quarta-feira, 28 de abril de 2010

MUSEU "FOR THE CHILDREN"


Como começar a escrever este post? Foi minha pergunta norteadora - risos.

Falar do museu, do grupo ou da minha imensa alegria e satisfação de estar num lugar encantador; com pessoas legais; com meu filhote à vontade, feliz, solto e entregue a folia?

Ser mãe na prática, é, como eu falo aqui, querer ver meu filho feliz e com segurança. Pois bem, o museu para crianças nos permite isso: curtir a alegria do momento, num lugar espaçoso, seguro, com bastante área verde, criatividade no ar, harmonia no ambiente... barulho só o som inebriante das gargalhadas das crianças, dos seus passos correndo para todos os lados e das perguntas sobre "o que é" e "que legal". Muita novidade executada de maneira tão simples, nos remetendo que é possível, na prática, sim, montar uma estrutura lúdica, educativa, informativa, estimulante e prazerosa. Isso é o museu "For The Children", em bom português: museu para as crianças. E, cá entre nós, as nossas crianças internas também se esbaldam.


Sabe a "casa da vovó" que a gente vê nos filmes, nos desenhos animados, em nossos sonhos...? É lá! Sabe aquele lugar onde a gente perde noção do tempo coronológico e deixa cronus se encarregar de cuidar do resto do mundo, porque nós estamos vivendo uma realidade paralela? É lá! Sabe aquele desejo de ser surpreendido com grandes novidades, mas, que a gente possa fazer, também, portanto, de ordem prática? É lá! Sabe a terra dos sonhos, da magia e com muita informação? É lá! Sabe o que é aprender brincando? É lá! Sabe o que é brincar, sem se preocupar com o que aprende e apreende que na vida esses momentos são enriquecedores e ativadores de coisas boas dentro de nós? É lá! Sabe o lugar onde o lúdico é real e o real é lúdico? Onde podemos imaginar e viver a imaginação? É lá!!! Como Nádia - MÃE E MUITO MAIS - cita em seu blog - vale a pena ler sobre o museu e tudo mais, lá - de que "o museu não se encaixa em rótulos, tem que sentir". E é verdade!

Na prática, mãe sente tudo; quer saber de tudo; quer pensar em tudo. Por isso, o lugar fica ainda melhor. É possível! É real! No mesmo espaço: ciência, literatura, biologia, história, cultura diversa, diversão, zelo... e o melhor, a pluralidade.

 Susan, explicações sobre "For the Children". Foto: MÃES E MUITO MAIS

Susan, a criadora do projeto e da prática, do museu, falou uma coisa fantástica:


"(...)lá nos EUA tem um museu para criança em cada cidade (...) sentia falta de algo assim aqui em Salvador (...) eu sempre achei que como era muito caro eu não ia conseguir realizar esse sonho (...) o tempo passou, a idade foi chegando e eu disse para mim: 'tenho que fazer. Já estou envelhecendo e não é possível que não vá realizar esse sonho' (...) E, foi quando decidi fazer o museu 'for the children' (...) Tudo que uso aqui é material reciclado ou carcaça que eu transformo, junto com algumas pessoas que me ajudam (...) isso faz com que não tenha 'dor de cabeça' para mim, nem para os visitantes, caso algo caia e quebre (...) é só refazer (...) o espaço é para livre aprendizado e interação entre pais e filhos (...)"

Bate-papo do grupo. Foto: MÃE E MUITO MAIS

Susan, parabéns e obrigada! Você não só conseguiu/consegue, como nos ensina muito mais: tudo é possível, quando enxergamos o caminho da possibilidade! Isso é colocar em prática. Isso é viver o que se sonha! Para isso, é preciso ter um sonho - ou vários - e saber se quer vivê-lo (s). Se sim, como fazer? Monta toda teoria e mãos a obra!

Foto de parte do grupo. FOTO: MÃES E MUITO MAIS

Parabéns, não poderia deixar de citar, minha ídola - risos: Mariana Carneiro - PEQUENÓPOLIS | CRIANÇAS A SOLTA NA SOTERÓPOLIS, por suas dicas de onde curtir com a criançada e a minha querida e, já, amiga, Nádia - MÃE E MUITO MAIS, pela idéia e prática do grupo de mães, pais e filhos, em busca e desenvolvimento da "m(p)aternidade consciente" - o que nos permite ser mãe/pai numa amplitude ímpar e sem fornteiras, assumindo e vivendo tudo como parte do processo da vida. Olha, na prática, o que a gente precisa é se unir a pessoas do bem, humanas, cheias de vida, com bons valores e que acreditam que é possível, sim, ser melhor como pessoa e passar isso adiante através dos nossos filhos, que são hoje a sementinha germinando,  a gente regando e limpando o terreno fértil, para evitar a instalação e proliferação de ervas-daninhas - que sempre aparecem e aparecerão - mas, que são os frutos do amanhã. Na prática, a responsabilidade da gente é com o desenvolvimento de um fruto melhor.



Agora, descerver a opinião de Peu, é simples, basta escutar o que e como ele descreve a cada pessoa - o máximo que ele conseguir - sobre o "museu para crianças, que tem uma teia de aranha grandona. Tem balanço. Tem bola de sabão. Tem escada na árvore. Tem um negócio assim, que você levanta - e vai descrevendo com gestos manuais... risos - e você sopra bem forte e sai uma bolona de sabão... Eu corri, corri. Me joguei no colchão d´água, parece pula-pula, pra relaxar, eu deitei assim... Subi num negócio que girava. Eu empurrei esse negócio assim..."  e quando perguntam: "você gostou,Peu?" ele fala logo: "do museu para crianças? Gostei, muito, muito!" . Para mim, é o que importa! Ele gostou e eu aprovei o lugar, o espaço, a idéia, o grupo... Fora que, associado a tudo isso, a gente curte e faz um trabalho social, através de doações que o museu recebe e leva para instituições de crianças carentes. E Susan também abre espaço para essas crianças se divertirem lá no museu. Quem quiser ajudar com transporte/ônibus - pegar as crianças na instituição, levar ao museu e levar de volta, do museu para a instituição, entra em contato e faz sua parte! Não é lega?! Na prática, a gente precisa ajudar o máximo que puder. Como me disse meu saudoso avô João: "quando todo mundo trabalha, todo mundo trabalha menos..." Se cada um de nós fizer um pouco, não fica tão pesado no bolso e muita gente ajudando, muita ajuda chegando.


COLCHÃO D´ÁGUA - MOMENTO RELAX

O museu "For the Children" fica na Rua do Mangalô, 154 – Colina A -, Patamares (próximo ao colégio Anglo Brasileiro), em Salvador/Ba/Brasil.


  

Para quem quiser visitar, mais informações:

Tel.3367-0790

Ingresso: R$ 20 por criança (adulto não paga) ou R$ 15 + doação (brinquedo, roupa, livro ou alimento) O museu faz um trabalho social também recebendo escolas, ONGs e instituições.

Horários: terça a sexta, das 9h às 15h (escolas e grupos); sábado, das 9h às 15h (público em geral).

Site: http://www.forthechildrenmuseu.org/


Leia também, sobre o museu em:




Muito mais que diversão; que cultura; que aprendizado; que informação; que interação... tudo isso junto e muito mais! "Um abraço de mãe!" (Nádia - Mãe e Muito Mais)

Eu indico e vou voltar! Porque, na prática, o que é bom, merece fazer parte de nossa vida e da vida dos nossos filhos!





Como disse, sabiamente, Nádia - MÃE E MUITO MAIS - , uma MÃE NA PRÁTICA:
"(...) é isso que parece o museu, uma casa no campo, um oásis no deserto da cidade, uma sombra, um colo de mãe, uma aventura de pai... Eu me senti em casa no museu! A casa que eu ainda sonho ter, o lugar para colocar o pé no chão e a cabeça nas nuvens! Mais do que isso, o museu é um lugar maternal!" 
Saudações maternais - by Nádia - risos,

Pat Lins.


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terça-feira, 27 de abril de 2010

CRIANÇA SEGURA II - QUEDA

TERÇA PRÁTICA DA PREVENÇÃO.

Mais um vídeo da série CRIANÇA SEGURA. Desta vez, sobre QUEDA. Não, não é para ficarmos  neuróticos, apenas, mais atentos ainda.

Porque, na prática, CRIANÇA SEGURA é uma das nossas principais ocupações.

CRIANÇA SEGURA II - QUEDA



Na prática, TODO CUIDADO É POUCO.

Pat Lins.

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VEJA TAMBÉM, AQUI NO "MÃES NA PRÁTICA":

CRIANÇA SEGURA I

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sexta-feira, 23 de abril de 2010

DO QUE É COMPOSTA UMA CRIANÇA?


Alguém já parou para enxergar, na prática, do que é composta uma criança?

Quando alcançamos a "maturidade" - ou, fase adulta - as evidências diminuem e nós somos representação de nós mesmos.

Quando somos crianças, somos representações de tanta coisa: "a cara do pai" e, ao mesmo tempo, "a cara da mãe"... fora quando alcança "a cara da tataravó". Impressionante é que a criança traz isso tudo e muito, mas, muito mais.

Uma criança - ou, futuro adulto; ou, ser humano em sua fase inicial... - é composta por inúmeros fatores que determinarão e determinam quem ela é e como vai agir. Dizem que é fruto do meio. E é, também. Dizem que é "herança genética" e é, também. Dizem que é isso e aquilo outro... pode ser, TAMBÉM. Raramente, alguém considera a criança como um todo: tudo isso e muito mais.

Somos em essência o que trazemos. Mas, o que trazemos é, em essência, o que outros já trouxeram (características genéticas)  + somatório de todas as famílias envolvidas + o resultado desse somatório, que gera uma multiplicação de características + característica nova, vinda dele mesmo + infinito = 1 novo ser novo igual ou parecido com alguém que já existe e com traços únicos, porém, resultado de uma gama de fatores que explodiram e se uniram e criaram e/ou inovaram e saiu o que é visível. Ufa! Quanta coisa, teórica e praticamente falando... E isso ainda se subdivide em: traços emocionais; traços mentais; traços físicos... O que reflete em: ações; reações; operações; funcionalidades; tipo de alimentção... E isso tudo vive em meio a macro e micro ambientes, o que torna esse ser tão pequeno e em "formação" em algo tão grande e em expansão que, justamente, por ser essa amplitude de ampliações e resumos, assusta e a gente elege alguns critérios para descobrir que é esse ser e ele passa a ser assim, como queremos que ele seja. E ele é?!

Confuso? Prefiro "complexo". É o que somos: seres complexos. É o que nossos filhos são: seres complexos. E isso tem jeito? O jeito já é o próprio ser, de cada ser. Só precisamos admitir e conhecer, reconhecer... fora as projeções.

Dizer que uma criança reage de determinada maneira porque os pais, por exemplo, não têm pulso, não sabem dar limites, é algo muito abrangente para se julgar tão simploriamente. Por quê eles  agem assim? E os filhos só reagem? Ignoramos que trazem sua própria personalidade? Na prática, lógico que aquilo que falta na gente - mesmo que etaja escondido pelo medo, complexo ou afins - faltará no que passaremos e como agiremos na educação de nossos filhos e isso, o inconsciente da criança capta seguramente e, essa, pode ser uma hipótese de porquê ela não se deixa penetrar pela autoridade dos pais... Na prática, tanta coisa interfere, intercede...

Penso que somos TODOS, de uma maneira bem geral e prática, educados, guiados e moldados para seguirmos apenas um padrão e que nos encaixemos nele, mesmo que aperte seu dedão... Por que não há uma cultura de se conhecer, apoiar, nos entregar ao que somos? Não me refiro a deixar as crianças à própria sorte... para isso, é importantíssimo manter o padrão da necessidade de existir alguém - ou mais de um - responsável pela criança, partindo-se do princípio que existem diversos riscos de diversas ordens que a inteligência, experiência, vivência e, reações motoras e psíquicas ainda não funcionam harmonicamente e que isso tudo é real. Me refiro a cultura de valorizar o outro ser como humano, capaz e com suas qualidades e defeitos - características mutáveis, ajustáveis e engessadas - intrínsecas. Me refiro a uma cultura de orientação pela compreensão e não pelo julgamento ferino como se é hoje - e/ou sempre se foi/é de educar para não passar vergonha ou, para que seu filho seja o "mais retado"... Muita preocupação com valores deturpados.

Educar um filho é conhecer e reconhecer nele toda sua composição. Não em detalhes, "miucidades" e atomicidades. Mas, em conceber que sim, existe muito mais do que o nariz do pai e o gênio da mãe, com a bochecha da vovó materna e os dentes da vovó paterna, a unha encravada do tio, o joelho do bisavô, a perna de fulano... existe um ser como nós já fomos. Conceber e aceitar que existe muito mais mistério em cada um deles do que a certeza de que "tapinhas de efeito moral traumatizam" e que "só conversa sempre funciona" é viabilizar que tudo está interlgado e regido por outros diversos fatores. Não estou entrando em mérito de "certo" e "errado", mas, de se admitir possibilidades, flexibilidades e lacunas abertas.

Educar um filho exige conhecer mais sobre o ser humano, sabendo-se que ele é único, porém, inserido num papel social que o moldará e esperará dele determinadas atitudes comuns em respeito ao outro e toda uma sociedade.

Uma criança, acima de tudo, precisa ser composta por amor. Isso não impede demonstrações de cansaço, tristeza e afins, afinal, ela também vivencia essas emoções,que tanta mãe "finge" não sentir para não prejudicar a criança. Os pais também são compostos por uma gama de fatores de ordens internas e externas, canalisados e centrados em si, o que resulta e dita muitas de nossas ações e reações. Um amor sincero, forte e entregue sustenta muito mais verdades do que imaginamos. Permitir que um (a) filho (a) seja quem é, de fato, é um exercício de amor gigantesco. Mas, para a gente alcançar e repassar essa realidade, ela precisa ser realidade para a gente. Afinal, uma das composições de nossos filhos será reflexo do que somos no âmbito externo, incluindo o pacote: como agimos; como conciliamos emoção, pensamento e ação; como reagimos...

Toda criança é composta de... seja lá o que for, comprovado pela ciência; pelo dito popular; por correntes alimentares; por filosofias de vida; descrito na Bíblia... toda criança é uma criatura. Uma criaturinha que nasce, de uma maneira geral, vai crescer e desenvolver (?). Toda criança é composta hoje, pelo que será composta amanhã: VIDA.

Toda criança é uma hipertextualidade ambulante de sorrisos e choros; alegrias e trsitezas. Carregados de signos e sons; cultura, lazer e informações não lineares, centradas e originadas em si. Elas são reflexo e conclusões, mas, também ações ímpares e inusitadas. Elas são: CRIANÇAS, acima de tudo, compostas do que há de melhor nessa vida: CAMINHOS ABERTOS e POSSIBILIDADES.

Beijos,

Pat Lins.

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terça-feira, 20 de abril de 2010

CRIANÇA SEGURA - I

Por mais cuidado que tenhamos com nossas crianças, os acidentes sempre acontecem. O nome já diz: acidente - algo inesperado, indesejado, mas, que infelizmente, causa danos...

Ainda assim, muitos adultos sempre descuidam com pensamentos do tipo: "é só um minutinho..." ou "vai ser tão rápido que não dá tempo dele (a) aprontar alguma arte..." creia, eles aprontam sempre. Estão em busca de novidades, ávidos por aprender. Tudo ao redor é interessante e instigante. Então, vale a pena assistir aos vídeos. E, vale ainda mais, redobramos a atenção - diferente de neurose...



Vamos colocar em prática a velha máxima de que TODO CUIDADO É POUCO.

Pat Lins.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

A MATEMÁTICA DA BOA EDUCAÇÃO


Eu penso que a gente precisa evoluir. Mudar o que precisar ser mudado, acrescentar aqui e ali... mas, existem coisas que dão resultado. Tudo é questão de ajuste. Porém, existe uma grande diferença entre ajuste e permissividade a bitolação...

Recebi esse texto e concordo com muitos aspectos. Não acho que seja bom ficar comparando gerações. Costumo dizer que cada uma tem suas características e peculiaridades. Penso que estejamos vivendo fase de mudanças profundas, como tantas outras e, nesse período, muita dor, questionamentos, desnorteios, inconformidades e medos permeiam todos nós.
Educação é algo que tende a levar muitas reflexões. Por exemplo, há quem acredite estar "educando" a criança, apenas por colocá-la para estudar em boas e renomadas escolas... Neste caso, trata-se de um aspecto da educação, a escolar, que vai preparar o indivíduo para o mundo acadêmico que o conduzirá até o patamar profissional qualificado - espera-se... Mas, educação, de maneira geral, para mim, é contribuir para o desenlace intelectual do ser humano como ser pensante. Trata-se de exercício, onde se desperta a pessoa e fortalece a crença de que sempre está apto a raciocinar e fazer associações diversas. Estimular a percepção, a lógica, a disciplina, o respeito, o hábito da leitura e a autonomia para pesquisa... dar recursos que fortaleçam o ser como apto e capaz de superar desafios com inteligência bem utilizada, respeito ao próximo, bons valores, auto-confiança...
Na prática, isso não funciona bem assim. Ninguém tem mais tempo para nada. Essa é a grande DESCULPA da geração atual. Na verdade, estamos com medo de nos olharmos e sermos obrigados a nos enxergar nos olhinhos de nossas proles. E isso faz com que muitos pais não acompanhem de perto a "educação" dos filhos... e, se eles não acompanham de perto, quem educa essas crianças? Acompanhar a educação não é só conferir se o "dever de casa" está certinho, não. É saber se o filho está bem. Se está triste, se sente isolado... se está alegre, motivado... "O que podemos fazer juntos?" É estar presente e interagindo com a criança. Orientando. Acompanhando seu crescimento e as mudanças de cada idade. Respeitando seus limites, mas, estimulando a crença de que é capaz...
Bom, o texto a seguir aborda a importância de uma boa educação acadêmica e de como os ensinamentos, os estímulos são passados. Não falo em retomar palmatória, nem a miopia agressiva de achar que o professor era o único ser pensante e detentor da sabedoria, em sala de aula - penso que um bom mestre traz a tona o que temos e contribui para que possamos buscar mais, de maneira esquematizada e orientada. Pois sim, agora, vou parar de "falar" - risos - e boa leitura, afinal, aqui é um espaço livre e cabe a cada um de nós saber receber informações novas e discernir. Nenhum texto, pensamento ou artigo aqui publicado é verdade universal... lembre-se sempre disso.

A Evolução da Educação.


"Antigamente se ensinava e cobrava tabuada, caligrafia, redação, datilografia...

Havia aulas de Educação Física, Moral e Cívica, Práticas Agrícolas, Práticas Industriais e cantava-se o Hino Nacional, hasteando a Bandeira Nacional antes de iniciar as aulas.

Leiam relato de uma Professora de Matemática:

'Semana passada, comprei um produto que custou R$ 15,80. Dei à balconista R$ 20,00 e peguei na minha bolsa 80 centavos, para evitar receber ainda mais moedas.

A balconista pegou o dinheiro e ficou olhando para a máquina registradora, aparentemente sem saber o que fazer. Tentei explicar que ela tinha que me dar 5,00 reais de troco, mas ela não se convenceu e chamou o gerente para ajudá-la. Ficou com lágrimas nos olhos enquanto o gerente tentava explicar e ela aparentemente continuava sem entender.

Por que estou contando isso? Porque me dei conta da evolução do ensino de matemática desde 1950, que foi; assim:

1. Ensino de matemática em 1950:

Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda. Qual é o lucro?

2. Ensino de matemática em 1970:

Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda ou R$ 80,00. Qual é o lucro?

3. Ensino de matemática em 1980:

Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Qual é o lucro?

4. Ensino de matemática em 1990:

Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Escolha a resposta certa, que indica o lucro:

a) ( )R$ 20,00
b) ( )R$ 40,00
c) ( )R$ 60,00
d) ( )R$ 80,00
e) ( )R$ 100,00

5. Ensino de matemática em 2000:

Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. O lucro é de R$ 20,00. Está certo?

a) ( )SIM
b) ( ) NÃO

6. Ensino de matemática em 2009:

Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Se você souber ler coloque um X no R$ 20,00.

a) ( )R$ 20,00
b) ( )R$ 40,00
c) ( )R$ 60,00
d) ( )R$ 80,00
e) ( )R$ 100,00

E se um moleque resolve pichar a sala de aula e a professora faz com que ele pinte a sala novamente, os pais ficam enfurecidos, pois a professora provocou traumas na criança.

 Essa pergunta foi vencedora em um congresso sobre vida sustentável: 'Todo mundo 'pensando' em deixar um planeta; melhor para nossos filhos... Quando é que 'pensarão' em deixar filhos melhores para o nosso planeta?'

Precisamos começar JÁ! Uma criança que aprende o respeito e a honra dentro de casa e recebe o exemplo vindo de seus pais, torna-se um adulto comprometido em todos os aspectos, inclusive em respeitar o planeta onde vive..."

Vamos refletir mais sobre nossas ações de ordem prática, independente da geração em que seja educada, bons exemplos começam dentro de casa!

Obrigada a Noemia, uma super "Mãe na Prática" de três filhos adultos, avó, psicóloga e escritora que me encaminhou o texto acima, para enriquecer nosso cantinho virtual, carregado de valores práticos e reais.

E você também pode enviar sua sugestão, dica ou dúvida: linspat@gmail.com

Pat Lins.

domingo, 18 de abril de 2010

"UM PAÍS SE FAZ COM HOMENS E LIVROS" - Monteiro Lobato


Uma forte aliada na educação dos nossos filhos é a literatura. Para eles e para nós!

Uma boa leitura nos leva a lugares incríveis. Lugares que só a gente sabe onde fica. Só a gente sabe como chegar. Lugares que nos conduzem à liberdade, à sabedoria, ao equilíbrio, harmonia. Uma boa história (e/ou estória) pode apaziguar nossas emoções, sem grandes explicações racionais.

Se aqui falamos de "prática", a prática da "boa" leitura é uma ótima prática de lazer, educação - inclusive a emocional - onde, ler para e com nossas crianças, pode despertar o hábito saudável da leitura e estreitar ainda mais nossos laços de segurança e afinidade com eles. Fora que a leitura fortalece e instiga a mente do indivíduo, abrindo e expandindo horizontes. O mundo lúdico é mágico e infinito. A fantasia é instigante e estimulante. Sempre um ponto a começar.

E isso eu vejo na prática, com meu pequeno de três anos. Por uma boa história ele até pára... risos.

Dia 18 de abril é comemorado o "DIA NACIONAL DO LIVRO INFANTIL". A data é em homenagem a um homem e escritor que tanto colaborou com esse mundo de entretenimento, magia, cultura e ensinamentos, através da sabedoria de suas histórias, Monteiro Lobato. Nascido em 18 de abril de 1882, esse grande mestre da literatura infantil deixou grandes obras voltadas para crianças - e, como sabemos, dentro de cada um de nós, também há uma criança.

Como dica em homenagem ao DIA DO LIVRO - que pode e deve ser todos os dias - seguem, abaixo, algumas sugestões, para que a gente sente e leia com a criançada:

- Algumas obras de Monteiro Lobato:

  • "O Sítio do PicaPau Amarelo"

  • "Os Doze Trabalhos de Hércules"

  • "Idéias de Jeca Tatu"

  • "A Chave do Tamanho"...
- Ziraldo
  • "O Menino Maluquinho"
  • "A bonequinha de pano"
  • "Este mundo é uma bola"
  • "Uma professora muito maluquinha"
- Ruth Rocha
  • "Marcelo, Marmelo, Martelo"
  • "Azul e Lindo – Planeta Terra Nossa Casa", entre outros
- Clássicos da Literatura Infantil:
  • "Branca de Neve e os Sete Anões"
  • "A Bela Adormecida"
  • "Chapeuzinho Vermelho"
  • "Rapunzel"
  • "O Pequeno Polegar"
  • "O Gato de Botas"
  • "O Patinho Feio"
  • "João e Maria"
  • "Alice no País das Maravilhas"
  • Contos de fadas, etc.
- Sugestões pessoais (amei esses livros. Histórias interessantes e bem educativas)
  • "O Colecionador de Segredos" - de André Neves e Marcia Cristina Silva
  • "Harry Potter" - J K Rowlling
Para quem não tiver um livro em mãos, na prática vale tudo, inclusive pegar papel e caneta, sentar com a criançada e inventar seus próprios contos, fábulas... Ah, uma dica, as sugestões morais precisam aparecer metaforicamente... nada de "moral da história"... A melhor moral é um exemplo vivo e real...
 
Lembre-se sempre: a criança não apenas vê com os olhos, enxerga além do que queremos mostrar... a criança vê o que a gente faz, como a gente age... isso revela mais de nós do que como queremos educá-la. Portanto, uma boa dica de leitura é nossa "auto-leitura" em promoção da nossa auto-mudança. Toda criança lê muito mais do que aquilo que está escrito e escuta muito mais do que aquilo que é dito. Os órgãos do sentido não são apenas visão, audição, tato, olfato e paladar... enfim, nós somos um livro aberto para nossas crianças e elas não são páginas em branco, como muitos ainda insistem em pensar... leia a história que se inicia aos seus cuidados com muito amor e carinho e ajude a escrever essa história com compreensão, sabedoria e auto-conhecimento...
 
Como disse o "imortal" Monteiro Lobato: "um país se faz com homens e livros".
 
Educação é muito mais do que imaginamos. Somos nós: como fomos "construídos"; quem somos; quem nos fizemos; o que trazemos; o que levaremos; o que passaremos adiante... Boa educação com amor é o maior legado que temos e deixaremos.
 
Boa leitura!
 
Divirta-se na viagem rumo ao mundo mágico da imaginação!
 
Pat Lins

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sábado, 17 de abril de 2010

"CONTROLANDO O ESFÍNCITER"




Ainda sobre o tema "QUAL A MELHOR HORA PARA TIRAR AS FRALDAS?" E "COMO FAZER PARA TIRAR AS FRALDAS?", segue abaixo o trecho de "Controlando o Esfínciter", do blog COISA DE MÃE (http://www.coisademae.blog.br/?p=38), escrito por uma mãe, Christianne Alcantara.

Divirta-se com a leitura e espero que ajude. Na prática, toda mãe passa por isso!

"CONTROLANDO O ESFÍNCITER"
por Christianne Alcantara



"Se vocês acham que ser mãe é só trocar fraldas, viver pra lá e pra cá dentro de casa, administrando menino, e fofocar com outras mães as últimas do xuxuzinho… Estão enganados (as)! Mãe também é cultura, saúde, sabedoria… Explico: Estamos na fase de tentar tirar a fralda de João Marcelo. Não é fácil para ninguém, diga-se de passagem. Bota cueca. O menino se esquece de pedir para ir ao banheiro, faz xixi ali mesmo, no meio da sala. Limpa. (...)
Fui pesquisar um pouco sobre a retirada das fraldas. Vasta literatura! Mas eu só queria uma dica, uma dicazinha de nada. E nada. Só aquelas coisas meio prontas: toda criança tem seu tempo; não pressione a criança, o resultado pode ser o inverso… Isso que todas nós sabemos. (...)

Foi quando descobri o “esfíncter”. Mãe descobre de um tudo. Esfíncter, para quem não sabe (olha aí, blog também ajuda a enriquecer o vocabulário), é um músculo que “controla o grau de amplitude de um determinado orifício”. Entre outros, o ser humano tem o esfíncter uretral e o anal. Agora eu já sabia o que João Marcelo tinha que controlar. Só faltava descobrir como… Discretamente, comecei a observar o tempo que ele levava entre um xixi e outro. Confesso que não deu pra avaliar a freqüência porque ele controla o esfíncter que é uma beleza. Também, quando libera, é de vez! Eu precisava de um sinal. Ele deu. Depois de um certo tempo sem fazer xixi, no meio da brincadeira, começava a segurar a pitoca. Filho, quer fazer xixi? Resposta óbvia: Não. Entendi, depois de algumas observações acuradas, que ele não queria parar a brincadeira e perder tempo fazendo xixi. Tinha todo o sentido. O negócio era continuar brincando. Então lembrei a brincadeira da estátua. A gente grita: Estátua! E fica todo mundo parado. João Marcelo é o único que pode correr, andar, pular e… até fazer xixi! A gente só volta ao normal quando ele faz xixi. Ele acha o máximo! Tem a sensação de que não perdeu nada, imagino. Nós, que ficamos esperando imóveis, torcemos para que ele acabe logo o serviço. Aí ele volta e nós saímos da posição de estátua. Nós agradecemos e o esfíncter uretral dele também… Agora só preciso descobrir a mágica para o outro esfíncter. Mas isso virá… Com o tempo, como diz a literatura, os (as) psicólogos (as), os pedagogos (as)…"

(Escrito por Chritianne Alcantara, em COISA DE MÃE - http://www.coisademae.blog.br/?p=38 )



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"Crianças que fazem xixi na cama podem sofrer problemas emocionais"

Estudo mostra que pais não sabem lidar com a situação, punindo a criança em quase cem por cento dos casos.


Imagem: Ilvan Portfolio


A enurese noturna, distúrbio do xixi na cama, pode trazer consequências emocionais graves para a criança, que podem ser carregadas pelo resto da vida. É o que afirma urologista e uropediatra Ubirajara Barroso Jr., especialista no assunto. Segundo ele, a seriedade do problema pode ser identificada através de indícios como queda da auto-estima, isolamento social, timidez e, às vezes, comportamento agressivo.



(...) Ele destaca que o distúrbio do xixi na cama atinge pelo menos 20% das crianças. Segundo Dr. Ubirajara, pesquisas revelam que, em alguns estados, praticamente cem por cento das famílias entrevistadas punem de alguma forma as crianças que apresentam o distúrbio, e quase 50 por cento já exerceram algum tipo de agressão física.



O uropediatra aconselha tratamento médico específico para as crianças que continuam fazendo xixi na cama após os cinco anos de idade: 'o acompanhamento é necessário para evitar sofrimento tanto da criança, que não tem culpa dessa situação, pois é um problema que tem um cunho hereditário muito grande, quanto da família' comenta o Dr. Ubirajara.



Para aquelas crianças que têm incontinência durante o dia, o tratamento também é indicado a partir dos cinco anos. 'O acompanhamento é feito tanto do ponto de vista psicológico como também da parte urológica', explica o médico.(...)"


(Fonte: Tássia Catarina - Jornalista)

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sexta-feira, 16 de abril de 2010

"EU FAÇO XIXI NA CAMA, É DIFÍCIL SEGURAR..."


"Eu faço xixi na cama
É dificil segurar
Sonho que tô no vazinho
E ele vem devagarinho

  
É quentinho, é quentinho,
É quentinho, é bem quentinho

Quando acordo na preguiça
Minha cama tá molhada
Não foi chuva lá do céu
Eu acho é que vazou da fralda



Todo mundo faz, todo mundo faz
A babá já fez e o vovô ainda faz

Não faça drama, porque eu fiz xixi na cama"
("Funk do Xixi", Música do CD "A Casa Amarela", de Ivete Sangalo e Saulo)



Pode parecer infantil - e é - mas, a letrinha dessa música mostra como a gente sempre fica apreensiva com o "xixi na cama".

Qual a fase certa para tirar as fraldas? Como e o que devemos fazer? O que esperar para medir se o método está certo ou hora de mudar a estratégia?

Mari Carneiro, uma verdadeira  MÃE NA PRÁTICA e profissional competentíssima, também blogueira  - Pequenópolis Crianças a Solta na Pequenopólis -, nos enviou essa sugestão de pauta e ainda colaborou com um texto riquíssimo sobre o assunto, que colocaremos no próximo post. Na prática é isso, toda mãe quer ajudar.

QUAL A MELHOR HORA PARA TIRAR AS FRALDAS? COMO FAÇO? A minha primeira "decisão" não partiu  de mim e, sim, das pressões dos/as "sabe-tudo" de plantão. Escutei histórias de que já tinham tirado as fraldas desde bebê. Bom, como eu falo, a gente escuta de um tudo, né?! Pena que tudo é uma palavra que só cabe nela mesma... O fato é que ativou meu complexo e me senti frustrada, por meu filhos ter pouco mais de 1 ano e ainda usar fraldas - aliás, como TODAS as crianças ao redor dele... Depois, outra veio me dizer que tirou as fraldas com 1 ano e 8 meses e que era a idade ideal... Conversei com a pediatra dele e procurei me informar - porque ela também tem filhos, o que quer dizer que ela é mãe, na prática, antes de ser médica - e ela me disse que "pelos estudos, o ideal era começar a mudança a partir dos 2 anos e meio. Por uma questão de controle do esfínciter, antes de 2 anos e meio eles não têm...e não é bom os estímulo precoce. Cada criança tem um ritmo que deve ser respeitado, para não causar problemas graves e para a vida toda... tipo prisão de ventre ou distúrbios na urina..." em suma, ela me explicou que podemos desencadear uma série de traumas que serão refletidos no organismo da criança/futuro adulto. Veja como somos essencialmente, o que aprendemos na infância... Na prática, nós, mães, pais, família, responsáveis, afins... precisamos tomar muito cuidado com nossas ansiedades.

Quando meu filho estava com 1 ano e meio, resolvi que "era a hora" - foi a "decisão por pressão". Independente da minha realidade à época - e isso interfere no processo, afinal, tudo está interligado, mesmo... - eu "decidi" tirar. Conversei com ele, expliquei que ele ia "fazer xixi e cocô igual a papai e mamãe, e que a gente não usa fraldas..." etc. Ele achou engraçado e entro no clima. Durante o dia, adotei a estratégia de deixá-lo só de cuecas e grudar nele para obseravar a hora de levar ao vasinho. Detalhe é que eu esperava o biquinho lindddooo que ele sempre fazia - quando bebê - e anunciava que o xixi estava saindo. Pois é, com a comodidade da fralda, eu nem reparava se ele ainda fazia o tal biquinho... risos. Molhava a casa toda e chorava. Eu me irritava, comigo, mas o beijava e dizia que ficasse tranquilo que mamãe ia enxugar. Mentira! Ele "via" que eu não estava satisfeita. Fora que eu dizia: "viu, filho, quando der a vontade, só ir para o banheiro. Chama a mamãe que a gente vai junto". Ou seja, ele associava, mais uma vez, apenas o "erro". Ele era o "errado". E não deve ser por aí. Fazer xixi no chão é falta do controle que é aprendido a medida que vai fazendo e no tempo certo. Já o cocô, ele corria, batia na porta do banheiro e falava: "cocô, mãe. Cocô". Eu o sentava no redutor e ele fazia. Foi uma fase estressante.


Vi que ele não estava preparado e eu o estava forçando, para agradar uma única pessoa - eu mesma. Para que eu "mostrasse" a criatura que a-do-ra-va se gabar de ter tirado as fraldas dos filhos antes de 1 ano... Bom, segui meu coração - olha, tem horas que estamos em meio a tanto barulho que nem nos damos chance de parar e escutar a gente mesma... nosso coração e nosso bom senso - e conversei com Peu, perguntando se ele queria usar a fralda de novo? Ele assentiu e vi, naquela reação, que era tudo que ela queria! A gente tem mania de contar o tempo e cada fase como algo facilmente determinado e com uma lógica a seguir... as crianças não são só "faça o que estou te dizendo". São pessoinhas em formação.

Com pouco mais de 2 anos ele começou a demonstrar que a fralda incomodava. Aquele era o sinal. Eu estava numa fase exausta e como cuido da casa e dele em tempo integral - fiquei sem trabalhar por conta da Depressão Pós Parto - DPP - e minha vida era só eu e ele, na prática, ele, ele e ele - risos - não me sentia motivada a "começar tudo de novo". Pois, o estímulo veio dele mesmo. Começava a tirar a fralda e fazia o xixi no chão, por não conseguir segurar até o vasinho - ele não quis conta com penico. Uma outra amiga, que passava pelo mesmo dilema, contou com a colaboração da escola. Mas, em casa, ela não prosseguia e a escola, então, parou de tirar a fraldinha do menino, porque em casa ela não dava continuidade... Durante essa conversa comigo, achei que poderíamos nos ajudar.


Me esforcei e, dentro de minha rotina desgastante, precisava haver espaço, porque aquela era a hora de Peu e eu precisava respeitar o tempo das coisas e deixar de hipocrisia. Minha amiga relutou, relutou, relutou. Eu comecei e foi ótimo! No tempo certo é mais flúido, já que a predisposição dele significava seu preparo. Era o seu tempo. Foi maravilhoso e mais fácil que pensei. Ele tanto queria, que contribuiu. Raramente fez xixi no chão e nós estávamos juntos. Quando ele molhava o chão, me chamava, conforme combinamos, e, fora uma vez ou outra que ele decidia tomar a iniciativa de enxugar o chão, eu enxugava sorrindo - de verdade... mesmo cansada e com leve vontade de me fazer de vítma, por ter que "parar para", repetia para mim que fazia parte do processo e isso ia passar. E passou! Em alguns dias - dias mesmo - ele já tinha o controle e fazia seu xixi no vaso. Com 2 anos e meio ele já saía sem fralda, cochilava a tarde sem fralda... foi a liberdade! Mas, o cocô, que ele na primeira tentativa, fazia no vaso, com facilidade, hoje, regrediu e só quer na fralda... entre chateações e conformações, decidi deixar, por enquanto, até ele dar o sinal. Ele sabe usar o vaso, sabe colocar seu redutor... só não quer parar para fazer... a fralda segue ele nas brincadeiras, né?! Então, preciso respeitar mais esse tempo. Constantemente pergunto se quer fazer no vaso e me ofereço para ficar com ele, o tempo que precisar. Levo revistas - que ele pede... risos -, som, papel... quando estou com disposição isso dá certo, mas, quando estou cansadíssima, coloco a fralda e relaxo! A culpa também não me faria bem... é deixar passar, agora. Tento descobri mil maneiras. Um dia, dá certo!

Na verdade, esse assunto é muito delicado. Envolve mais do que "mostrar para sua amiga que seu filho não usa fraldas... portanto, mais esperto que o dela..." Como costumo falar, TUDO está INTERLIGADO. O estímulo precoce é desnecessário e descabido. A questão é esperar a hora certa; conhecer seu/sua filho/filha; conversar; conversar com a (o) médica (o) pediatra. Manter a calma e tranquilidade, mesmo que esteja nervosa e descontrolada... puxa do útero que vem. Não se castigue remoendo "culpa por..." Identifique e assuma que está sem gás, mas, é preciso e pronto.
A decisão de que hora tirar a fralda é uma das mais delicadas que precisamos tomar e uma das mais libertadoras!

Esse tema é muito abrangente. Dessa decisão, e de como fazer, existem vários aspectos a serem abordados. Mas, o mais importante é RESPEITAR a criança e não dar ouvidos a sua amiga que já "desfraldou". Cada um em seu ritmo e a criança é um ser humano, não um atleta em competição.

Agora, nada de desespero. Ou, se ajudar, mesmo que esteja desesperada, repita em voz alta: "isso é só mais uma fase. passa!" e se permita acreditar, porque é verdade, passa. Não importa como a gente passe - quase uma uva passa... risos - mas, passa. E, para cada nova fase na vida do filho, a mesma mãe. A gente sempre estará lá, ao lado deles, mesmo que  já sejam pais, mães...  Cada nova fase, outra mudança... "mamãe"!

beijossss,

Pat Lins.

SEXTA-FEIRA: DICAS PARA DIVERSÃO NOS FINAIS DE SEMANA - por Mariana Carneiro

Como toda sexta-feira, pegamos "ponga prática" no blog espetacular da Mariana Carneiro, "PEQUENÓPOLIS - CRIANÇAS A SOLTA NA SOTERÓPOLIS", de onde trazemos boas dicas e sugestões para curtir o final de semana com a criançada. 

Então, algumas sugestões para esse final de semana:

  • Mostra reúne fotos, textos e documentos do velejador baiano Julio Esteves e pode interessar aos pequenos aventureiros: 414 Horas Só. Na mostra também tem o barco no qual ele cruzou o Atlântico sozinho, durante a Expedição África-Brasil 2000, em comemoração aos 500 anos do Descobrimento do Brasil, (grátis)

  • Expobahia 2010 tem várias atrações infanto-juvenis (grátis para crianças de até 10 anos) 

  • Orquestra Sinfônica da Ufba e Armandinho se apresentam no Farol da Barra (grátis)

  • A Pedra do Meio-Dia agora no Sesc Pelourinho

  • Circo Portugal tem preço único de R$ 10

  • Mais dicas de restaurantes para ir com crianças
Detalhes e mais sugestões em  http://pequenopolis.wordpress.com/

Bom fim de semana!

Divirta-se!

Pat Lins
    PS - Você também pode dar algumas dicas ou sugestões. Envie e-mail para: linspat@gmail.com

quarta-feira, 14 de abril de 2010

VILANIA OU VONTADE DE SER ATENDIDO?

O "MÃES NA PRÁTICA" tem como porposta central a troca de idéias sobre o cotidiano prático para a educação de um futuro adulto, nossos/nossas filhos/filhas. Para tanto, lançamos mão de opinião pessoal nossas - autoras do blog -, bem como assuntos correlatos.


Estamos sempre lendo alguns aspectos teóricos, não somos contra argumentos desse contexto, afinal, tudo está interligado e nossa meta é melhorar nossa relação conosco e com nossa prole.


Lemos e participamos de outros blogs com o mesmo cunho. Trocas são sempre bem vindas e quando bem alocadas, nos ajudam nessa prática diária, initerrupta e enriquecedora de cuidar do desenvolvimento geral de nossos pequenos mestres/aprendizes. Tudo é uma questão de enriquecimento pelo discernimento e bom senso, sempre.


O texto a seguir foi extraído do blog: MÃES COM FILHOS (http://www.maecomfilhos.com.br/) e achamos bastante interessante. Esperamos que goste.




Postado por Samantha Hoffmann Shiraishi no dia 05 de abril, 2010

"Uma discussão se formou há uns meses sobre a vilania infantil. A grande motivadora é uma personagem infantil de novela, que levou o Ministério Público do Trabalho do Rio de Janeiro a 'conversar' a maior emissora de TV do Brasil. Eu, que há tempos discuto o trabalho infantil no entretenimento, estou de olho nos desdobramentos do tema, mas, como não acompanho a novela, demorei para entender a gravidade do envolvimento da atriz Klara Castanho com a personagem Rafaela em 'Viver a Vida'.
reportagem sobre a maldade infantil, tipificada na TV pela menina Rafaela, que manipula a mãe e pessoas próximas graças à sua inteligência arguta, não raro conseguindo alcançar seus objetivos. No caso dela, pelo que entendi consultando amigas que são “telespectadoras 2.0″ (como @srtabia, gente que assiste novela e compartilham no Twitter suas opiniões!) e especialistas em TV (como @alerocha, autor do livro Poltrona e colunista de TV do Yahoo), a menina não é exatamente má, apenas usa sua esperteza para ser atendida em suas vontades ou necessidades – me contaram que um dos motivadores dela é voltar para a cidade onde está seu 'pai' postiço e onde vivia com a mãe.

O Ministério Público existe para representar legalmente a sociedade. Neste sentido, é de sua competência observar e notificar situações desconfortáveis, como o trabalho infantil artístico. Ele 'deve ser comedido, observando não só os aspectos legais mas, principalmente, eventuais reflexos que determinado personagem pode provocar no desenvolvimento da criança'.

Os reflexos é que estão em questão nesta semana. A revista Época traz uma

A reportagem de Martha Mendonça, no entanto, nos mostra que a maldade ou o egoísmo infantis podem ter um componente mais grave do que a vontade de ser atendido: e aí entra a vilania, a perversidade infantil. Segundo especialistas entrevistados, um conjunto de atitudes pode caracterizar um comportamento perverso e devem ser vistos com atenção pelos pais e educadores:

- mentiras cada vez mais elaboradas
- tentativas constantes de manipulação pela via emocional ou por chantagens
- roubos frequentes e prática de vandalismo
- maldades sistemáticas (com irmãos, amigos, empregados domésticos) sem sinais de culpa ou arrependimento
- gosto por experiências mórbidas com animais
- nenhuma tolerância à frustração (crianças demonstram pouca tolerência à frustração, é diferente de “nenhuma tolerância)
- explosão exacerbada ao ser contrariado
- mania de culpar os outros por seus erros (sem assumir parcela alguma da culpa)
- egocentrismo muito exacerbado (na idade em que já deveriam ter capacidade de se identificar e solidarizar com os outros)
- pouca ou nenhuma mostra de solidariedade
- arrogância extrema, até mesmo com os pais, professores, avós
- demonstração de prazer ao ferir e humilhar o próximo
vivemos num mundo egocêntrico, ainda sem a percepção do outro bem definida. O que acontece com o ser humano que chamamos de 'perverso', que tem transtorno de conduta, é que ele não consegue desenvolver a percepção do outro e a falta de limites e de acompanhamento dos pais – duas constantes nas famílias atuais – favorece o desenvolvimento do transtorno. filho mimado não será um psicopata, mas qualquer criança que não é repreendida pelos pais sobre seus erros tende a crescer pouco civilizada, não é mesmo? Por isso, vale a pena ficarmos de olho nestes comportamentos equivocados e corrigir o que acharmos que está longe do ideal enquanto há tempo, afinal, como diziam nossas avós, “é de pequenino que se torce o pepino!’. Meu filho é uma estrela e Crianças não são crianças para sempre."

Não quer dizer que a imaturidade ou o desejo de ser atendido em suas vontades seja vilania infantil. Todos nós quando pequenos temos curiosidade mórbida, momentos egoistas e, até os 4 ou 5 anos,

O

P.S. Se o trabalho artístico infantil lhe interessa também, vale ler

Sobre o autor: Samantha Shiraishi: mãe, especialista em jornalismo digital e com ampla atuação com mídias sociais e blogs de cultura e comportamento. Mãe de Enzo, 9 anos e Giorgio, 7 anos.Links:
www.samshiraishi.com
E você pode continuar trocando idéias conosco. Sugira, peça, participe!
Beijos,
Jamille Sodré e Pat Lins - duas MÃES NA PRÁTICA.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

DICAS PARA FINAL DE SEMANA - by Mariana Carneiro

(gravuras de Roberto Burle Marx)


Vamos às dicas de cultura e lazer infantil da semana:
(Por Mariana Carneiro)

- Galeria do Livro promove Contação de Histórias do clássico Pequeno 1 (grátis)
- Biblioteca Infantil Monteiro Lobato completa 60 anos com programação cultural que inclui encontro com escritora infantil e apresentação teatral (grátis)
- TCA abriga 3ª edição da Feira do Livro do Vão das Letras, com atividades culturais (grátis)
- Musical infantil Cinderela estreia neste fim de semana na Casa do Comércio
- Espetáculo A Pedra do Meio-Dia ou Artur e Isadora se apresenta em Plataforma e no Pelourinho
- Caixa Cultural Salvador tem exposição de gravuras de Roberto Burle Marx (grátis)
- Visitamos a área infantil do Canal do Imbuí (praça nova)
- As atividades curiosas e diferenciadas do Museu For The Children

Mais dicas e sugestões em PEQUENÓPOLIS - CRIANÇAS A SOLTA NA SOTERÓPOLIS (http://pequenopolis.wordpress.com/)

Porque, na prática, a gente quer dar muita alegria para nossos pimpolhos e pimpolhas!

Divirtam-se!


Pat Lins e Jamille Sodré

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