quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

2013


Mães, em 2013, que estejamos ainda mais firmes no propósito do crescimento pessoal e materno!

Que todos os ajustes sejam identificados e que consigamos dar conta do máximo que pudermos pelo bem da gente e dos nossos!

Nós podemos DEIXAR UM MUNDO MELHOR PARA OS NOSSOS FILHOS E DEIXAR FILHOS MELHORES NESTE MUNDO! Começando e passando por nós, também!

Brindemos ao milagre da Vida. Brindemos ao presente da maternidade. Vivamos o presente sempre a aprender.

Ser mãe leoa me faz isso, querer ser sempre melhor... não apenas devorar. 

Que as corujas despertem nossa sabedoria e consciência, para que possamos dar o nosso melhor e eduzir dos nossos pequenos o melhor deles, neles.

Não quero meu filho grudado em mim, quero-o livre e inteiro. Hoje, faço o que está ao meu alcance e como posso alcançar. Amanhã, posso fazer melhor, desde que aprenda.

E assim entro 2013, torcendo e aberta para que os ajustes sejam feitos a tempo, porque todos nós somos capazes de melhorar pessoal e profissionalmente.

Qualquer coisa, temos a opção de MUDAR.

Mães na prática, aprendamos com o dia a dia; cresçamos em cada dificuldade; façamos nosso melhor pelo melhor.

Feliz Ano Novo! Feliz Mundo Novo! O Mundo não acabou, ele apenas recomeçou!

Um brinde!

2013, se chegue, porque nós temos que continuar!

Pat Lins.

sábado, 22 de dezembro de 2012

PEDIDO DE NATAL - Pat Lins



Querido Papai do Céu,

este ano, meu maior desejo é levar às pessoas que amo mais do que presentes. Desejo levar todos os tempos: passado, presente e futuro, embrulhados pela Vida, para montarmos a nossa colcha de retalhos de Vida. Afinal, a Vida é a união de TODOS os tempos que vivemos. Exceto o futuro do pretérito... Esse, apenas deveria ter sido e nunca foi. Não existe.

Do passado, que venham as boas lembranças e lições que cada um de nós teve e que nos dá forças para acreditar que todo problema, um dia, passa - quando encontramos a SOLUÇÃO VERDADEIRA. Do passado, clamamos que se faça o presente, pois passado é tempo posto e as BOAS LEMBRANÇAS e as BOAS LIÇÕES, bem como os APRENDIZADOS, sim, esses são TEMPOS ETERNOS! Esses tempos estão em cada presente no momento que é presente, depois, passa e um novo presente chega e se faz e se eterniza!

Presente. Ah, presente! Você está em todos os tempos. Você, sim, é a eternidade. O eterno é tudo o que passamos, o que vivemos, o que estamos vivendo, a viver, o que viveremos. Aqui e agora é tempo de começar. Aqui e agora é hora de plantar, de regar, de colher. No presente, é tempo para tudo. Ele é o momento do encontro entre o plano e a ação. Ele é o retalhinho de cada dia que traz o que se foi, o que é e o que virá. O presente é mais do que valioso, é valiosíssimo!

Para o futuro: o desejo de que o bem se propague; que o amor aumente; que a alegria seja alcançada; que a felicidade seja atingida em diversos momentos, como disse Guimarães Rosa: “Felicidade se acha é em horinhas de descuido”. Então, que nos descuidemos de tanta coisa ruim que carregamos, para que essas horinhas tomem a maior parte do nosso dia, na prática diária de se viver. Que nosso futuro seja resultado de presentes bem aproveitados e bem construídos, bem vividos e repletos dessas horinhas de descuido onde essa tal felicidade se encontra e se manifesta.

Que cada amanhãtenha sido um presente valioso! Assim, aprendemos que conjugar os tempos do verbo VIVER se faz em cada presente, em cada AQUI E AGORA!

Que a SABEDORIA seja um dos pedidos mais pedidos aos céus e, melhor, que a alcancemos – ou, a conquistemos com cada dia a dia bem aproveitado!

Que a mesma estrela que levou os três Reis Magos ao menino Jesus, ilumine nossas mentes, nossos corações, nossas almas, nossos EU´s, nossos caminhos e nos leve ao Pai. Foi para isso que Seu filho nasceu e morreu: para nos lembrar o que realmente importa: O AMOR, O BEM MAIOR!

FELIZ NATAL! UM 2013 DE RENOVAÇÕES, INOVAÇÕES E EVOLUÇÕES!

Esses são os pedidos, os desejos, a VONTADE de Sua filha para mim e para TODOS os meus IRMÃOS e IRMÃS, a fim de DEIXARMOS UM MUNDO MELHOR PARA OS NOSSO FILHOS E FILHOS MELHORES NESTE MUNDO!

Pat Lins.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

"A ORIGEM DOS GUARDIÕES" - filme

Gente, que filme lindo! Que mensagem profunda levemente passada sobre a importância de se assumir responsabilidades na vida, sobre a importância dos sonhos e sobre a importância de encarar o medo como única maneira de vencê-lo.

Os personagens são representações perfeitas das qualidades que almejamos e, ainda assim, cometem seus erros humanos.

Uma parte - dentre diversas - que me chamou atenção é quando Jack Frost percebe que os "guardiões" que fazem tanto pelas crianças, mal têm "tempo" para lidar e estar com elas, como nós adultos. O interessante é que todos eles já foram "humanos" e "crianças humanas". E, numa determinada cena, todos ficam sem saber o que fazer diante de uma criança, Jack fala: "É só uma criança. Ninguém aqui sabe como lidar com uma criança? O que vocês fazem diariamente?" e Papai Noel responde: "Eu passo o ano inteiro preparando presentes para elas...". E fica no ar o "e ninguém tem tempo para acompanhar uma criança ou ver o que fazem e gostam...". Isso me lembrou a nós, mães e pais. A gente cresce e esquece que foi criança e, pior, a gente esquece de entender que para a criança tudo é só diversão e brincadeira e, dentro desse mundo lúdico é que vamos estabelecendo o limite diário de viver e honrar com os compromissos. Pior, esquecemos de saber lidar com o tempo e nos dedicamos a trabelho e estresse e vamos seguindo nesse caminho... O Jack Frost se mantém com a mente e as atitudes infantis, egocêntrico, brincalhão, irresponsável... só quer se divertir. Durante a aventura ele vai  crescendo. Nessa cena, ele mostra que equilíbrio é saber se divertir na vida sem deixar de honrar nossos compromissos de "guardiões" de alguma criança.

Eu tenho uma amiga que me diz que limite faz parte da vida. Nós não temos que impor a uma criança, nós temos é que saber o que fazer, fazer e isso, por si só já estabelece o limite. Depois aprofundo mais sobre esse pensamento super bacana de uma pessoa admirável, que é Morgana Gazel.

Voltando ao filme, cada personagem vem como uma mensagem forte. Sandman - o guardião dos sonhos -, junto com a Fada do Dente - guardiã das lembranças -, remetem à importância de se entender que as lembranças - contidas nos dentes de leite, marco da passagem da nossa primeira infância para as mudanças que ficarão enraizadas - nos ajudam a crescer e que os sonhos nos levam ao futuro. Papai Noel nos faz entender a importância da fé, de se ver o bem em tudo e acreditar, acreditar e acreditar no melhor, sem limitar a imaginação. O Coelhão é fabuloso! Com aquele jeitão rude, mostra o lado de que até os destemidos temem algo. Ele teme o ar, o voar. Para ele tem que ser pé no chão. Ele fala de esperança. 

Jack Frost passa o filme a se questionar e nos levar a questão da descoberta e do quanto é importante sabermos quem fomos e como agimos para entrarmos no caminho de descobrirmos QUEM SOMOS. Como ele não tem lembranças, vive impulsiva e irresponsavelmente o presente, sem noção do que vem a ser responsabilidade pelos atos e suas consequências. Ele me lembra a cada um de nós, no processo de busca e ignorância e que, em determinados momentos da vida, somos chamados à responsabilidade.  Assim é esse ser encantador que nem sabe o que está buscando e não entende porque se sente tão só e ninguém o enxerga. 

Todos temos um bom motivo para estarmos aqui, vivos e vivendo. A importância de entendermos e conhecermos o nosso cerne, a parte mais íntima do nosso ser. Papai Noel adverte isso, quando mostra suas diversas facetas/personas numa diálogo/questionamento com Jack, para entender o que ele tem de especial para ser um "guardião". É preciso olhar para trás, olhar para nossa origem. Eu chamo isso de olhar a nossa essência, escutar a voz da alma, a voz interior. 

Muita coisa eu "viajei" no filme. Vi que o medo só entra através das nossas sombras. Ele domina porque tememos, inclusive, o medo de aceitarmos quem somos. Nem posso abrir muito o que percebi, senão, conto o filme. Deixa ele sair de cartaz que conto minhas viagens legais como mãe e como pessoa, antes de tudo. Mas, o poder do sonho foi fabuloso! E lembrar que alimentar a fé, a esperança, as boas lembranças da infância pode salvar o mundo das sombras que tentam imperar. Se houver uma "luzinha" em meio ao breu, uma única pessoa que acredite, essa pessoa pode levar luz aos demais. Isso me remeteu a Jesus. O filme não faz apologia religiosa, e chamam o que chamamos de Deus de "Homem da Lua", pois ele brilha em meio à escuridão - isso eu que entendi assim. Muito bacana porque mostra Papai Noel como um ex-humano que aceitou a sua "condição" - oriunda em seu cerne - de seguir servindo ao próximo com aquilo que tem em si de mais nobre: a força de sempre acreditar; o poder da fé inabalável! - Ops! Se é FÉ, deve ser inabalável... o que abala não é fé. Legal que mostra a importância de aceitarmos nossas "condições", nossas "missões" de Vida para, enfim, sermos felizes, mesmo diante da morte - o que aconteceu com cada um deles, até se tornarem "guardiões imortais". 

O filme fala de escolhas, de liberdade, de enfrentamento do medo como única maneira de vencermos, da importância de uma infância bem vivida, de tempo, de esperança, de fé, de lembranças e, acima de tudo, de sonhos! Ah, acima de tudo isso está o verdadeiro poder do AMOR. Todos os guardiões amam o que fazem. É como se só quando entendemos nossas missões de vida poderemos ser felizes e livres e essa liberdade é o AMOR a quem somos e ao próximo! É a CONSCIÊNCIA. 

Por isso que Sandman é o meu favorito! Ele me lembra um sábio: inteligente; poucas palavras - aliás, ele não fala, mas, se comunica muito bem, mostrando que comunicação é saber o que dizer e expressar; é forte, mas não quer ser conhecido por força bruta e sim por força moral e doçura natural de quem já viveu muito e já não tem mais as amarras da vaidade; destemido, sem ser arrogante. Ele é "na dele". Como todo sábio, suas mensagens são claras para quem tem capacidade de entender, por isso o mundo dos sonhos, porque ele nos fala de e para uma dimensão nossa que não temos "domínio": o inconsciente. Este é que tem mais consciência de quem somos do que supomos sermos... Ele sabe lutar, mas, só usa dessa luta física quando estritamente necessária. É a questão do discernimento que os sábios têm, porque sua natureza é pacífica. Ele desmistifica esse estigma de que todo "bonzinho" é "bobo" ou ingênuo - no sentido pejorativo de quem se deixa enganar. Ele nos mostra que os sonhos nunca morrem, ainda que os pesadelos dominem, é o campo dos sonhos, basta transformar aquele sonho ruim em bom. 

Ah, fiquei encantada com o filme. Cada mensagem me parecia tão clara que quase escutava as falas não faladas. 

O medo tem medo, também. Isso eu comecei a perceber recentemente, após  maternidade. O medo teme ter que se encarar e ver que ele não existe e não precisa existir. O medo teme sumir. Se não tememos, ele não existe. 

Pedro aplaudia muito as cenas onde o medo perdia espaço. Parece que ele se identificou muito com o Jack Frost. Imagino que seja essa busca de toda criança em ser aceita como é. Com o caminhar, Frost entende que limite é importante e amadurece com a ajuda da Fadinha do Dente e do Papai Noel. Ele descobre que mais vale a pena lutar por um amigo do que poupar a própria vida. O filme, ao meu ver, fala da nossa luta diária, da nossa vida, dos nossos dilemas, das nossas dificuldades e desafios... fala de batalhas, de perdas e de ganhos. Fala do viver!

Ah, esse filme é recomendadíssimo e sem efeitos colaterais ou problemas com superdosagens. Vou ver de novo. E quando sair o DVD, adquirir. Esse é o tipo de filme lúdico que fala com a alma. 

Um filme infantil para adulto ver! 

Saudações maternais,

Pat Lins

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

SER MÃE QUER DIZER: ESCUTAR O FILHO

Escutar o filho não é fazer tudo o que ele pede, mas, escutar, observar, conhecer seus desejos, perceber seus sentimentos mal expressados.

Isso requer de nós muito mais do que a presunção da razão acima de tudo, mas, da flexibilidade como forma de ação e de discernimento para ter essa flexibilidade. O limite está em tudo, ele não é desconsiderado. Para isso: rebola, mãe e se conhece, se fortalece em si. 

Ser mãe requer de nós uma coisa que poucas estamos dispostas a dar: equilíbrio na prática - equilibrando no desequilíbrio. Chora ali, enxuga as lágrimas aqui, lava a alma e se fortalece. Nem todos entendem as lágrimas reflexivas de uma mãe.

Ás vezes, pensar para agir dói em alguma dimensão mesquinha inconsciente nossa que nos leva a agir de maneira dura com a vida e com a gente. E essa dor pede que algumas lágrimas desçam e cumpram seu papel de limpeza, mesmo. O risco é escutar o que escutei num momento de reflexão desses, nas escola do meu pequeno, após um momento emocionante e uma pessoa me diz: "Pat, você está bem? Eu já te disse, você tem que ser forte!" e eu respondo, secando as lágrimas de emoção que me caíam: "Respondendo à sua pergunta, eu estou bem. Essas lágrimas são pura emoção boa, após uma conversa franca e produtiva em prol de algo melhor!" e a pessoa, que se acha forte por ser agitada, nada me diz, como quem toma um choque e segue. Fazer o quê? Nem todo mundo tem essa dimensão de sensibilidade, eu tenho. Quem viveu o que eu vivi fui eu, assim eu, Patricia Lins, legitimo minhas lágrimas de boa emoção! E Deus me permita derramar esse tipo de lágrima sempre: lágrimas de alegria, que servem para limpar aqueles canitnhos tacanhos nossos que, somente num momentto de esclarecimento, de Verdade, é lavado e liberado para ser ocupado por boas emoções!

Pedro escreveu, em seu último dia de aula e, até aquele momento, provável na escola, sua menssagem na porta da sala: "vou sentir  falta". Isso me ajudou - não determinou, ajudou a compor o processo de decisão - a repensar e "escutar" neu filho nessa dimensão que me propus.

Mães na prática, honrremos nosso posto materno e evoluamos como pessoas. Crescer como humano reverbera na mãe, com certeza!

Só assim podemos DEIXAR UM MUNDO MELHOR PARA OS NOSSOS FILHOS E FILHOS MELHORES NESTE  MUNDO - começando por cada uma de nós!

Isso é escutar nossos filhos. Isso é identificar o que REALMENTE IMPORTA! Temos que escutar de coração e alma; e ouvidos e olhos abertos!

Saudações maternais,

Pat Lins.

sábado, 24 de novembro de 2012

"...MÃE, AÍ, EU VIREI UMA ESTRELA CADENTE E VIM PARA A TERRA! ..."

Imagem: ALIBABA.COM

Olha, Peu tem umas artes que, quem dera, eu tivesse como registrar tudo.

Hoje, estávamos tomando nosso café da manhã juntos e ele com o pé na parte de vidro da mesa. Eu falo: 

- Peu, meu filho, se você se desequilibrar e empurrar esse pé da mesa, ela cai, o vidro quebra e... - ele me interrompe.

- A gente pode morrer, né, mãe? Aí, quando meu pai chegar onde a gente vai estar?

- Onde, meu filho? - perguntei eu, curiosa pela resposta. Já que ele tem essa inquietação com a morte, preferi deixá-lo colocar para fora.

- Quando ele chegar, teria uma parte nossa, o esqueleto, no mundo dos mortos - o "mundo dos mortos" que ele se refere é o cemitério, ele chama assim - e a outra parte, lá em cima, com Deus. E ele iria sofrer, mãe?

- Penso que sim, filhote, porque quando as pessoas que a gente ama partem, a gente sente tanta saudade   e acha que nunca mais vai ver, que acaba sofrendo, mas, depois, entende que é natural e um dia a gente vai se reencontrar.

- É, eu sei. Eu vim de uma estrela. Eu era um anjo.

- Como assim, Peu, se você veio de uma estrela, como pode ser um anjo? - brinquei com ele, até mesmo para ver o que sairia daquela cabecinha criativa.

- Entenda: - e usa os dedos para desenhar no ar - a estrela é como um ovo de tartaruga, só que sem ser circular, é em forma de estrela. Depois, o ovo se parte e o anjo sai voando. Depois, eu virei uma estrela cadente e vim para a Terra, para realizar desejos...

- Ah, filho, que coisa boa, então, eu posso fazer meu pedido? Eu desejo... - ele me interrompe.

- Não, mãe. Eu não posso mais realizar desejos. Eu não sou mais uma estrela cadente. Agora, eu sou apenas um menino. Quando passar uma estrela cadente eu vou fazer um pedido, sozinho, e sem ninguém ouvir. Vou pedir que eu possa fazer um raio laser para todo mundo viver e outro para ninguém ficar velhinho...

Uma figura rara! Interessante é que a gente aqui em casa pouco fala de morte e, quando fala, em geral, é com carinho aos que se foram. E ele, desde pequenininho tem essa coisa. Vai saber o que ele viu. Meu avô faleceu quando ele nasceu, ele tinha em torno de um mês quando meu avô veio a óbito. Será que todo aquele clima, minha DPP, minha família o rodeá-lo de atenção e carinho - coisa natural, quando se perde alguém e nasce uma criança, vê-se essa criança como uma bênção maior e uma mensagem de continuação de vida, assim foi o que eu pude perceber das nossas ações - será que isso o tocou de alguma forma? Impossível saber com certeza... A questão é que ele tem essa inquietação com a morte, com a dor da perda. Ele gosta de chegar, por exemplo, mas, não gosta de despedidas. Isso eu já venho observando a um certo tempo. Ele, geralmente, chega muito alegre nos lugares, ou, quando recebemos visitas, ele fica eufórico, mas, nas despedidas ele muda e fica triste, chateado e, algumas vezes, bastante resistente.

Teve um episódio, no dia de aniversário de morte do meu avô, minha família foi até a cidade onde ele está enterrado e levaram Peu, para visitar alguns parentes que moram lá. Lá, na cidade, próximo ao cemitério, tem uma fonte de água natural chamada "Milagres" e dizem que a água é milagrosa. Como estava quase vazia e o dia muito quente, Peu e minha sobrinha tomaram banho lá e brincaram muito - tem bastante espaço - e as pessoas que passavam achavam graça - ver criança feliz é muito bonito e essas pessoas mais velhas conseguem entender isso melhor do que a gente... Minha tia foi encher uma garrafa com a água para beber. Peu perguntou para quê e ela explicou que era a "água dos milagres", prontamente, ele perguntou: "E se a gente levar e derramar nos mortos, eles voltam a viver?". Essa questão é muito forte nele. Não forço, nem fico com apelos do tipo: "meu filho, deixa de falar disso...". Eu o permito esgotar. Digo que não tenho essas respostas, porque existem coisas que são como são desde sempre e, sabe Deus se um dia a gente vai entender. E vou conversando com ele, desse jeito assim, aparentemente solto. Aos poucos percebo que ele vem mudando o jeito de lidar. Antes, ele chegava a chorar ao tocar no assunto. Hoje, ele já fala, para para pensar um pouco e cria essas histórias. Hoje, ele já fala em Deus com carinho. Coisa que, desde que eu perdi o bebê, no ano passado, ele não falava mais, pelo contrário, ele dizia que "não quero mais esse papo de Deus. Ele levou meu irmãozinho e não devolveu nunca mais...". 

Pois é, esse é Pedro Henrique... ou, uma das partes dele. Filho, mais um registro para você, quando for grande poder se ler aqui.

Como não posso fazer um pedido para estrela cadente Peu, peço a alguma que esteja passando por aí: DEUS, PROTEGE ESSA E TODAS AS CRIANÇAS DE TODO MAL, AMÉM! E PROTEGE A NÓS, TAMBÉM. DÁ-NOS SABEDORIA PARA CONDUZIR PELO MELHOR CAMINHO ESSES PEQUENOS GRANDES SERES EM FORMAÇÃO, QUE, POR MAIS ESPERTOS E INTELIGENTES QUE SEJAM, SÃO CRIANÇAS E TÊM AS LIMITAÇÕES DA POUCA IDADE. 

Filhos nos fazem pensar, mesmo...

Saudações maternais,

Pat Lins.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

TEMPO CERTO E DIFERENTE



Ser mãe é não ter pressa. Ter TEMPO! 
Tempo para entender. Tempo para acolher. Tempo para aprender. Tempo para refletir. Tempo para agir, sempre agindo...

Saudações maternais,

Pat Lins
dando um tempo, pelo Tempo chegar a Tempo de dar Tempo de se fazer Justiça, mas, acima de tudo, esperando e fazendo o Tempo da mudança positiva. Tempo de esperar as coisas se resolverem no Tempo certo!



terça-feira, 20 de novembro de 2012

20 DE NOVEMBRO - DIA NACIONAL DA CONSCIÊNCIA (?) NEGRA


Como mães, temos o dever de nos trabalharmos e melhorarmos como pessoa para passarmos bons e reais valores aos nosso pequenos, pois eles serão capazes de fazer um amanhã melhor.

Sendo assim, consciência sobre RESPEITO, IGUALDADE E LIBERDADE dará base a uma nova civilização, uma civilização de gente civilizada - redundância enfática - e JUSTA. 

Aprendamos a não discriminar, que nossos filhos entenderão que não há porque diferenciar as pessoas por conta da cor da sua pele, da sua crença e etc.

Façamos de nós, mães na prática, um mundo melhor e nosso filhos darão continuidade!

Saudações maternais, nesse 20 de novembro, um dia para se refletir - como outras datas, que, infelizmente, se tornaram comerciais e perderam seu foco original...,

Pat Lins - uma mãe multirracial, de uma única raça: a HUMANA!

Lançando boas sementes, HOJE, para AMANHÃ brotarem frutos melhores do que os de hoje em dia! 
Pat Lins




quarta-feira, 14 de novembro de 2012

CATAPORA


Pedro está com catapora. "Tadinho..." 

O mais legal foi a consulta com a médica, onde ele mesmo interagiu com ela, informando o que o levou, o que sentia e respondendo com presteza e riqueza de detalhes o que sentia. 

Durante as orientações, ele ficou bastante atento e tirou as dúvidas dele, tipo:

- Essa doença é horrorosa, doutora. Quantos dias isso vai ficar em mim?

e

- Eu nem vou descer para brincar no play. E vou ficar bem longe para não passar para Jade - amiguinha dele.

E quando a médica disse que poderia tomar um remedinho antialérgico que aliviaria a coceira a noite, para dormir melhor, ele fala:

- Mas, doutora, eu durmo tão bem. Né, mãe? Eu não tenho problemas com o sono, nem para dormir...

O engraçado foi quando vi a primeira pintinha, na casa dos meus pais e disse: "Ihhh, Peu, vamos ali para vovô ver se é catapora.". E ele me olha e fala: "Não entendi porque mostrar a meu avô. Ele é médico?". Pronto, o que eram duas, se tornaram 3, 4, 5, 6... No dia seguinte estava tomado.

A médica sugeriu deixar nas mãos dele um algodão embebido de álcool canforado. E ele me pergunta: "ela diz para beber o quê, mãe?" e demorei para entender: "Não, filho, não é para beber, é embebido, ou seja, molhado".

Sei que ele está reagindo bem. E repete: "vai passar, não vai mãe?". ele choraminga, quando fica febril e não quer tomar remédio. Já sabe, inclusive, que para baixar a febre, pode ficar 10 minutos debaixo do chuveiro com a água quase fria. E fica lá, parado. Esse é o outro lado dele: quando faz sentido, ele colabora de pronto. Está crescendo e entendendo mais que ele faz parte de um grupo. Por isso, diz que quer ficar bom, para poder ficar ao lado dos amigos sem passar o "dodói". Ele também aprende com a vida e com o dia a dia. Isso não me impede de perder o controle e reclamar com ele quando começa a chorar para não tomar o antitérmico e tenho que engrossar, mesmo. Depois, ele entende e a gente se entende. Tudo é lição e muito bacana, porque sempre aprendemos algo juntos.

Como sempre, alguns adultos é que não reagem bem... As perguntas: "Por que não vacinou?" ou "Se tivesse vacinado...". As vacinas do calendário ele tomou TODAS. Das particulares, só dei meningite. Ou seja, se ele está com catapora a culpa é minha, por não ter pago uma coisa que, na época, eu não tinha de onde tirar e não era tido como prioridade, como a meningite que a gente apertou e pagou. Olha, se cada adulto se esforçasse para ser menos cruel, seria mais fácil. Para mim, na prática, estou aprendendo a ponderar e deixar essas pessoas falarem e pronto, não internalizar, nem interagir. Mãe também aprende no dia a dia a lidar com todo tipo de gente...

Sei que ele está se recuperando e os carocinhos cicatrizam bem rápido.

Esses dias, estou em regime DE - dedicação exclusiva. 

Saudações maternais,

Pat Lins.




segunda-feira, 12 de novembro de 2012

TIPOS DE MÃE: MÃES NA PRÁTICA!



Existem vários tipos de mãe: mãe devoradora; mãe negligente; mãe séria; mãe brincalhona; mãe guerreira; mãe/pai... só não existe mãe perfeita!

Todas, no dia a dia, sabemos o que é ser um ser humano e ter outro ser para sermos juntos seres melhores! 

Juntas, cada uma ao seu jeito, somos MÃES NA PRÁTICA! 

Porque só na prática diária se exerce, aprende, supera, renova, revê, refaz, recomeça... se cresce, junto com os filhos!

Afinal, Ser mãe não é só parir - pelo útero, pelo coração ou pela alma - e educar, é ser. Só se é sendo! E só se é, na prática diária, a cada instante, em cada fase - e haja fase... 

Saudações maternais,

Pat Lins.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

"MÃE, VOCÊ NÃO VAI MORRER POR AGORA NÃO, NÉ?"

Adoro essa foto!

Estávamos, ontem, sentados à mesa para almoçar e ele de cabeça baixa, comendo e me olhando.

De repente, ele me olha e manda:

- Mãe, a mãe de Ben 10 morreu há quase 10 anos e ele está com 10 anos... Ele não tem mãe...

- E...

- E você não vai morrer por agora, não, né? Você vai viver um tempão, né?

- Filho, cada um morre no dia certo. E não deve ser tão ruim assim, já que isso é para todo mundo, né? Depois a gente fala melhor sobre esse assunto, pode ser? Mamãe não sabe como te explicar agora. Mas, eu estou aqui, bem aqui, com você!

Ele levantou, com os olhos marejados, me abraçou um abraço super-mega-hiper apertado e disse: "EU TE AMO, MUITO, MÃE!".

Oh, gente, tem coisa mais linda?

Mãe erra, acerta, enfia os pés pelas mãos, é chamada de bruxa quando diz "não", mas, existe um algo maior compreendido pelo filho que ele pode não saber como dizer, mas, nessas horas, a gente vê que estamos unidos, sim, por uma boa base de AMOR!

Também AMO VOCÊ, filho! Isso não me impede de ser como e quem sou, mas, me motiva a querer ser melhor a cada dia e sempre me permitir a aprender mais e mais!

Saudações maternais,

Pat Lins.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

NEM TUDO É TÃO RUIM QUANTO PARECE II: SABER FALAR ...


E a saga continua:

AQUI E AGORA: NEM TUDO É TÃO RUIM QUANTO PARECE II: SABER FALAR ...: Continuando... aha, pensaram que fiquei zen e evoluída assim, de uma hora para outra? Existe a continuação da ponderação que tive que f...


Saudações maternais,

Pat Lins.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

NEM TUDO É TÃO RUIM QUANTO PARECE


Resumo do saldo da reunião na escola para mim, mãe. Para Peu, só o tempo revelará! Com paciência, vamos resolver, sim! Algo ali mudou. Algo em mim mudou. Provavelmente, algo em Peu refletirá e mudará...

Clique no link abaixo para ler o texto na íntegra:

AQUI E AGORA: NEM TUDO É TÃO RUIM QUANTO PARECE: Pois é... estava eu preocupada com os rumos de uma certa reunião que participaria - já teve, inclusive - e, em vez de ficar sofrendo,...

Saudações maternais,

Pat Lins.


domingo, 4 de novembro de 2012

SOU MÃE LEOA, MAS NÃO LEOA CEGA...


Cada mãe tem seu traço pessoal... não é a maternidade uma varinha mágica que, nasce o bebê e "pluft" a mãe se torna um ser perfeito e capaz de apenas acertar.

Bom, eu sou bem o tipo mãe LEOA, mas, agrego outros bichos, também que vieram no pacote "Pat Lins" de configuração pessoal, como: águia - capaz de ver lá a frente; coruja - visão holística, capaz de ver, compreender e se virar para vários lados... e podem me chamara de lagartixa, quando grudo nele; de jacaré, quando fico apenas olhando e observando, para bem saber a hora de agir; de centopeia, onde dou conta de ir e fazer várias coisas ao mesmo tempo, como se tivesse cem pernas; borboleta, capaz de fazer um belo espetáculo de show, beleza e surpresas; sou macaca, capaz de esquecer da vida e entrar em seu mundo de fantasia e ilusão. 

Vou errar. Vou acertar. Mas, sempre admito para mim que sou capaz de ponderar e refletir. Aprendizado é isso: não saber; passar a saber; algo fazer. 


O grande problema é quando o filho é um desafio maior do que a capacidade de muitos adultos lidarem com ele. Não cobro, nem exijo que ajam com perfeição, apenas com vontade e empenho. Fico decepcionada - como já deixei claro, sou imperfeita, graças a Deus e decepção é sentimento de quem esperava algo sendo feito - por algo ter sido combinado e não foi posto em prática pela outra parte... mesmo assim, andou. Apenas uma parte falhou e isso é recuperável! Conseguimos: eu, marido, filho, família, amigos, Suely Lobo - uma loba de verdade misturada com uma "tubaroa" ágil e voraz... sorte dele ter uma psi "do bicho!" -, toda a equipe da Equoterapia (ABAE), e até os contra! Muito está sendo feito além das sugestões da escola e muito estamos alcançando - e muito não é TUDO. O que impede alguns de enxergarem esse fato é uma coisa simples - mas, difícil de lidar no ser humano mais rude e limitado - chamada: visão obtusa. Se esperar e fazer apenas de um jeito é dar murro em ponta de faca. Existem situações especiais e que exigem mais esforço - não necessariamente desprendimento de energia, apenas um pouco de boa vontade e permitir que algo seja feito por outros já ajuda - e um tiquinho de nada de flexibilidade. Bom, só que para ter flexibilidade é preciso ter uma dose de boa vontade... ou seja, o que falta e faltou BOA VONTADE. Só que para ser flexível requer segurança, domínio de si e auto controle. Requer, também, uma pequena capacidade de autogestão, onde se avaliar e ver se fez algo ou se pode fazer mais ajuda.

Não vou brigar. Não vou querer mudar o mundo mental de ninguém, mas, vou exigir justiça! Fico passada como as profissionais de uma escola tão bem preparada criam estigmas do nada, pela incrível capacidade de elucubração  em vez de ampliarem. Não entra em minha cabeça a limitação de ver o "ponto ao centro da folha em branco" e fincar o facão no pé de "jequitibáverapenasoquefalta" e passar a vida/ano letivo preso ao que se permitem ver. A resistência e não aceitação da opinião dos pais e dos dados de "cá de fora" de nada serve porque, para eles, pais e mães são cegos e filhos manipuladores vorazes a ponto de os pais serem todos bitolados em "meu filhinho é um santo". Compreendo que muitos pais e mães colaboram com essa causa ao ocuparem o tempo de contato com exigências mil e improdutivas, assim, quando surgem pais dispostos de verdade eles colocaram a barreira protetora anti-pais/mães e pronto, adeus parceria escola/pais. Detalhe: isso sim já é um velho estereótipo, quase um arquétipo. Só falta ser aceita como verdade universal irreversível. Isso me preocupa. Para mim, profissionais da área de educação devem ter vocação, tem que sair do âmago - e do útero - para surtir efeito com a habilitação e qualificação técnica profissional. Em vez disso, haja gente que não sabe-se e/ou conhece-se a ponto de ter bom senso e ver onde se adequa. Isso, sim, é um grande obstáculo.

O problema passa a existir quando esse obstáculo se encontra de frente com um Pedro Henrique... se não houver essa caracteristicazinha pessoal acoplada, integrada, natural, oriunda do DNA do profissional, empaca e vira um embate desgastante. Problema 2: quando o desgaste impera a razão evapora... os transtornos se acumulam e não se dá vazão, se carrega nas tintas a ponto de nada que Pedro, neste caso em específico faça, está a contento e não há abertura mental para receber dados atuais... a imagem recortada é que fica colada na íris e não se vê a paisagem mudando... fora que joga a tal da "culpa" em qualquer um, desde que sua não aceitação se volte, então, bingo!, vamos descontar na criança e nos pais da criança, que é mais fácil, afinal, mães leoas são tidas como descontroladas. Não vendo-se já em descontrole. Mãe leoa é problema quando é cega, quando não é, se prepare, ela sabe agir e cuidado, entra a mutação mãe jacaré e mãe coruja... ah, e outras mães, também, que seriam deselegantes em serem citadas... Mas, como existem mães leoas inteligentes e capazes de desenvolver uma linha de raciocínio focada no BOM desenvolvimento do filho - assim: eu sei e vejo quem meu filho é, inclusive o pedaço dele descrito pela escola, mas, vejo mais... fora que vejo o que ele tem em potencial e as surpresas. Pois sim, o problema 3 começa a aparecer: as reuniões ficam mais tensas, do tipo "por que usam tantas máscaras, essa equipe pedagógica?". 

Você devem perguntar: e por que deixou terminar o ano? Por conta dele. Elas não enxergam que ele gosta de lá e, tirá-lo seria um recomeço desgastante para ele, uma nova adaptação em uma nova escola... E ele tem um apoio tanto da nossa parte quanto da psi dele de como lidar com isso. Concluímos que seria melhor persistir e tentar, do tipo "dar uma chande de ver acontecer". Não aconteceu. Não dentro das limitações e exigências deles, mas, acontece um monte de outras coisas e de outro jeito. Muito tempo foi perdido por manterem a visão no "o que falta" em vez de se permitirem ver "o que tem" e, daí, desenvolver um algo mais mais direcionado. Isso incomoda. Problema 4: falha de clareza na comunicação, falta de transparência no que é comunicado - se já é um desafio e tanto lidar com a falta de clareza, imagina com a falta de transparência...? e, a própria, falha de comunicação efetiva. Problema/Solução Geral: reunião amanhã, com essa equipe e em busca de manter o foco na "solução", que é o meu objetivo geral e específico. Bom, a mãe leoa tem que trocar idéias com a mãe coruja para que o ego humano e o orgulho ferido de ser humano que não suporta ver injustiça com qualquer um, imagina quando esse qualquer um não é qualquer um é o seu filho! Minha intensão, hoje, já é apenas me focar em "o quê fazer por Pedro Henrique" e levar os dados concretos dos reflexos de sua melhora e seu desenvolvimento, além da sua relação com o aprendizado do seu jeito. 


Bom, ser mãe leoa não é o problema... os "problemas" são os seres problemáticos que deveríam se voltar a si e admitirem, bem como suas falhas - sem medo de culpa ou de ter essa falha como um fracasso... não deveríam agir assim... deveríam, sim, reunir forças e se abrirem mesmo, com gás, para fazer o melhor a cada dia! - de que não cumpriram com a parte que lhes cabia. Elas se fecharam no estigma em vez de se abrirem para as reais possibilidades e, como sempre falo, olhar mais para "o que tem" e, a partir daí, sim, ver "o que falta" e como agir. Essa troca era o que chamávamos de parceria, onde a parte mais interessada somos nós - os pais - e nós, sim, fizemos e cumprimos com cada COMBINADO e elas? A parceria, este ano, não foi firmada e muitas "culpas" jorraram e muitos medos emergiram e muito mal entendido tomou espaço e uma bola de neve começou a rolar e o freio daremos nós, amanhã, com todo amor que tenho por meu filho mas, com toda capacidade pessoal de separar "o que é" do "que não é", ao contrário do que elas vêm fazendo e recusando-se a aceitar a melhora no comportamento - penso que esperavam um milagre, que passasse de um menino agitado de uma hora para outra para um menino estático... e o gradativo perde importância, diante da imponência perigosa da bola de neve gigante. Viu, como falo, estigmatizar é um perigo... ainda mais uma mãe. Ainda mais uma mãe na prática como eu, que de perfeita tenho nada, mas de aprendiz da vida e discípula do tempo, tenho muito. É, querer jogar para os pais em vez de assumir que não houve a troca e sim lacunas abertas. Mas, como fizemos mais e além do que COMBINAMOS - como se fala, nós corremos por fora - afinal, para nós a escola é apenas uma parte da rotina do meu filho e não o todo. Uma parte de suma importância mas a sua importância é a que lhe cabe e não excede a nossa. Não se trata de guerra ou medição de forças, se trata de ver claramente que a escola está fechada e fechada num canto complicado e perigoso... como profissional - penso que esquecem que mães leoas também são mães formigas e trabalham, têm suas expertises e suas vivências - isso tudo além do pessoal - e são capazes de observar e levantar hipóteses também... ainda mais uma mãe leoa como eu que tenho experiência em educação, em Comunicação e aprendendo psicologia organizacional... e, ainda assim, reconheço minhas limitações e vejo quais são "eu me sabotando para não ir além" e sei bem quais são: fora do meu perfil, mesmo. Portanto, assim, meu empenho é na melhora de Peu. O problema 5 está aí: elas esqueceram de Peu... elas só se lembram da imagem criada e não atualizada... Outros agregados são o medo em reconhecer que fez pouco caso e preferem carregar e manter a postura de "culpa dos pais" e da "mãe leoa" e com isso, terem suas imagens titulares abaladas.


Gente, é um perigo lidar com profissionais com títulos e mais títulos e pouca capacidade, sem vocação e sem BOA VONTADE. Como me disse uma amiga, "uma coordenação boa é aquela que suja a calça de tinta e se abaixa para ver e ouvir a criança e, dali mesmo, deixa claro quem é quem e os patamares 'hierárquicos' estabelecidos no olhar" - quem me ensinou isso foi você, Natali Costa e você, Thais Ceo - com afeto sincero, apesar de se estabelecer a distância profissional, sem distanciamento. 

Nosso objetivo principal é nosso filho e seu progresso. Não estou preocupada em provar que ele está melhorando aqui e ali para ninguém, não se trata de uma sessão judicial, de um tribunal. O único crime é o do descaso, da falta de proximidade com a franqueza e do "chega junto" que tivemos ano passado, com Aninha e Dora a frente de maneira espetacular. Este ano, está difícil... apenas lá dentro, porque de fora, medidas estão sendo tomadas e parados nós não ficamos. Se fosse uma mãe leoa cega estava de braços cruzados criando um estigma diferente para meu filho em vez de vê-lo, aceitá-lo e agir. Francamente, essa novela, agora, está no final. Para mim foi um aprendizado ímpar, principalmente na questão de como me dirigir e emitir o que penso, em vez de agir como agia, de peito aberto e às claras, agora, estabeleço em mim um foco e um tempo. Não estou interessada em fazer parte desse jogo de empurra, porque eu, leoa ocupada, tenho mais o que fazer com a minha vida e tenho minha mente tranquila e cabeça erguida, fora que tenho toda a razão... não fui eu quem comeu mosca e nada fez... aliás, eu comi, porque ao escolher "persistir", elas deram um tom que, hoje, sinto que foi mais uma insistência, mesmo, no erro evidente... mas, escolhi manter e levar até o fim. 

A semana começa com muito agito e fortes emoções! Começa com reunião em prol de uma melhora e eu luto por essa melhora, sim. Luto porque eu sei que todo mundo é mais do que aparenta e que devemos ter olhos abertos e corações livres para que a mente possa agir com maior precisão. E sorte que tenho esse perfil leoa, senão, ele estaria com sérios problemas e ninguém saberia. Quem primeiro percebeu que meu filho precisava aprender a lidar com seu temperamento e suas emoções fui eu, apenas não tinha condições para custear uma psicoterapia. Ano passado, diante de um caso agravado com a perda do meu bebê - que ele chamava de "meu irmãozinho" - ele ficou mais agressivo e isso sim, fez com que mesmo sem condições, esta fosse feita. Sempre tem um momento para começar. Fui eu quem foi pedir indicação à escola de algum psi parceiro da escola e foram eles que me indicaram a pessoa/profissional certa, chamada Suely Lobo. 

Portanto, mães na prática amigas, essa semana promete fortes emoções! Leoa sabe rugir e defender bem o seu espaço... eu sei me comportar muito bem em reuniões, bem como sou mediadora nata, além de adorar resolver problemas, mas, os delas estão apenas começando quando se depararem consigo... o meu está em fase de solução porque, agora, encontramos mais um ponto, um novo caminho... estamos desenrolando o fio de ariadne - com um pouco de tentativa-e-erro, também, já que seguimos em frente. Na vida só temos o empirismo, até mesmo para se começar uma ciência. E, olha, maternidade deveria ser uma ciência... a ciência das ciências. É uma universidade intermultipluridisciplinar. 

Pois é! Pois é! Pois é... O diferente incomoda... ele está sempre mexendo. Existem diferentes que só incomodam, esse, coitados, não vêem sentido na vida e passam a incomodar o outro por não ter sentimento de vida própria... Vou parar por aqui, senão, o veneno destila e já era... Mas, não esperem por "chumbo grosso", sou inteligente e capaz demais para me permitir perder o foco e limitar minha visão. Vou exercitar o que me proponho, porque é isso que está sendo posto em prova: um processo de crescimento em prol da melhoria!


Eu sou MÃE! Uma mãe entre muitas MÃES NA PRÁTICA. Cego é quele que não vê. E profissional cego e obtuso são os que não conseguem ver por conta da cegueira da má vontade e da arrogância de se colocar acima do que se é e dos outros. Se leoa fosse cega, não era rainha da selva!

E, outra coisa, plageando Quintana: "...Elas passarão... Eu passarinho!". 

Saudações maternais,

Pat Lins.



domingo, 28 de outubro de 2012

"MÃE MÁ! VOCÊ NÃO É MAIS MINHA MÃE!!!!"

A gente se ama!

Hoje, fui tachada de "mãe má" por Peu, apenas pelo de sempre: dizer "não". 

Mas, o mais engraçado foi ele me dizer: "Agora, você não é mais minha mãe" e eu, prontamente, me levantei e disse: "Pois, assim seja, senhor. Vou embora, você fica aí sozinho, sem ninguém para te ensinar que fazer essas bobagens é errado e vai errando por aí, sozinho. Fui. Tchau." e saí andando. 

Não deu outra: veio atrás, arrependido e pedindo perdão. 

Ou seja, mais vale uma mãe "má" que nos ajude a crescer do que uma mãe "boa" - como eles querem - que só diz "sim" por não saber a importância de um não bem dado. Grudou em mim que só. É assim mesmo... Quando eu era criança disse a minha mãe que eu não aguentava mais obedecer, que ia embora... depois de tanto eu bradar ela decidiu agir: abriu a porta de casa e disse: "Vá! Pode ir!". Me colocou no hall, fechou a porta e eu chorei horrores - e ela também... 


Não é fácil educar, mas, "mal educar" é bem pior. 


Têm horas que só atitudes "doidas bem pensadas" de choque de realidade atingem as crianças. 


Tudo é composição, construção, trabalho de base. Quando ele crescer, como me disse uma grande amiga, pode jogar tudo que ensinei no lixo, mas, hoje, é o e como sei educá-lo. Fora o que vou aprendendo empiricamente - tentativa e erro para atingir o acerto, né assim?!


Educação é a longo prazo. 


Peu, Peu, Peu... tu és pedra, como disse Jesus a Pedro, mas, tu és uma pedrona, viu? 


Amo esse menino malino, traquino e que dá um trabalho danado para aceitar certas coisas... 


Vivendo e aprendendo eu, ele e todos nós! E como me disse uma amiga e outra mãe na prática - Cristiane Alves - "Ser pai e mãe é ser educador e arquiteto, mesmo! Não podemos deixar nenhuma aresta para depois...tudo tem que ser on line...". E é verdade! Pois é, em real time e full time! 

Saudações maternais,


Pat Lins.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

"MINHAS MÃOS" - Panela Pintada




Minhas mãos



Bem juntinhas

Bem limpinhas

Ligeirinhas

Bem fofinhas


Amassando a massa

Transformando a massa

Decorando a massa

E provando a massa

Assim o tempo passa...


Conheça esse projeto muito interessante e uma idéia genial dessa turma! Fora que a equipe é de uma competência, um profissionalismo e de um valor humano que vale a pena conhecer.

Fica uma dica do "Mães na Prática" - PANELA PINTADA!

Saudações maternais,

Pat Lins.

sábado, 20 de outubro de 2012

ANGÚSTIA DE NÃO SABER COMO PROTEGER SEMPRE NOSSOS FILHOS

Nossa, eu queria ter o poder de evitar que a loucura alheia atingisse meu pequeno. Mas, ele faz parte desse mundo e, nesse mundo, existem pessoas assim, que preferem fechar-se em um limite do que falta, em vez de considerarem as possibilidades mais diversas a partir do que se tem.

Apenas um esboço... o texto completo vem depois, sem o calor da ira e da sensação de quase impotência diante de certas injustiças. Isso vai ser resolvido, já, já. 

Consolo de mãe é saber que não se está só e há quem possa avaliar junto e ver junto que o problema está ali, mas, querem dizer que está aqui. 

Pat Lins.

"MÃES NA PRÁTICA" ESTÁ NO TOP 100 - TOP BLOG BRASIL


Gente, estou muito feliz!

Meus dois cantinhos especiais - "AQUI E AGORA" e "MÃES NA PRÁTICA" - estão entre os 100 finalistas do TOP BLOG BRASIL!

Agora, nós precisamos de mais votos para o segundo turno. Peço que vocês me ajudem votando e divulgando.



Muito obrigada pelos votos do primeiro turno!

Saudações maternais,

Pat Lins.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

"NÃO ENTENDI, MÃE. EU CHAMO PELO NOME!"


Após  um belo recesso/feriadão em comemoração ao DIA DAS CRIANÇAS e DIA DO PROFESSOR, acordo Pedro - que geralmente acorda sozinho... mas, estava hiper-mega-cansado - para a volta as aulas: "BOM DIA, FLOR DO DIA!". Pergunto o de todo dia: "dormiu bem, meu bem?" "Sonhou com o quê?" e etc. Ele responde, sorri, me abraça e me beija, como toda manhã. Gosto de fazer assim para ele começar o dia com calma, respirando, sem agitação.

Enquanto isso, ele foi despertando e perguntei: "está com saudade da escola, meu amor?" e ele, prontamente: "Muita!". 

Daí, abrimos um diálogo muito interessante:

- Filho, está com saudade da turma, da pró e das tias?

- Estou! Estou morrendo de saudade de Lene, de Aline, de Lídice, de Adriana...

- Oh, Peu, por que você as chama pelo nome? Por que não chama "pró Lene", "tia Aline"...?

- Não entendi, mãe. Eu chamo pelo nome delas. E os nomes são: Lene, Aline, Lídice, Adriana...

- É verdade, Peu. É o nome delas, mesmo.

- Então, eu estou certo, mãe?

- Sim, filho, está. É o nome delas, né verdade?

- Pois é.

Fez um breve silêncio e me disse:

- Se eu estou certo, então, você está errada, mãe?

- Não filho. Estamos os dois certos. Quando eu era criança, me ensinaram a chamar os adultos de "tio", "tia" e os professores sempre de "pró" ou "professor", antes do nome, em sinal de respeito ao adulto.

- Mas, eu respeito elas...

- Eu sei, meu filho. Não é isso. Foi como me foi ensinado e eu também não tenho uma explicação melhor para te dar... E respeito vai além de um nome, né verdade? Então, vamos combinar o seguinte: você pergunta para elas se incomoda chamá-las pelo nome, afinal, é o nome delas. Se a pró explicar que prefere que a chame de "pró", o certo fica sendo o que combinarem, combinado?

- Certo!

- Certo!

Certo!


Será que alguém sabe me dar a real explicação do motivo que nos ensinam a chamar, quando criança, todo adulto de "tio" e "tia"? Olha, esse "Não entendi, mãe. Eu chamo pelo nome delas" também é um argumento forte. Ele não estava ofendendo, xingando ou colocando apelido... Engraçado que quando ele gosta de uma pessoa e não sabe o nome, ele chama de "minha amiga da sala de informática", "minha amiga da secretaria"... 

É, Peu, você também está certo. Alguém pode dizer que ele está errado, com essa linha de raciocínio? É, Sandra Márcia, você também está certa em gostar quando ele te chama: "Márcia, venha cá!" e você adora...  Pedro, Pedro, Pedro...

Saudações maternais,

Pat Lins.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

ARACAJU - LAZER PARA PAIS, FILHOS E TODOS OS BOLSOS!

 

Depois que nascemos pais e mães, a preocupação nos roteiros de viagem mudam o enfoque: lazer para os pequenos!

Conheço Aracaju desde criança e sempre gostei daquela cidade. Hoje, com a revitalização de quase toda a cidade, o que mais tem é espaço de lazer infantil e para todos os bolsos e gostos.

Pedro curtiu muuuiiitttooo! E nós, também!

Tranquilidade, segurança e opções diversas: praias, praças, parques... tudo para grandes e pequenos!

Ah, que o próximo prefeito de Salvador faça uma visita àquela cidade e bata um papinho com o prefeito eleito - que foi o mesmo que revitalizou, em gestão anterior.

Algumas fotos:


























Saudações maternais,

Pat Lins.

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