sexta-feira, 16 de março de 2012

CURSO DE CAPACITAÇÃO

Sou fã do "Panela Pintada" e da equipe do NUTRICIONAL. A Junaura Barreto teve uma ótima sacada ao desenvolver esse curso:

quarta-feira, 14 de março de 2012

QUERIA SER A MÃE "PERFEITA", MAS SE EU FOSSE, NÃO EXISTIRIA...

Tem dias que me sinto um fracasso como mãe... Por mim, Pedro seria uma criança perfeita e se ele não é, a culpa é minha... Mas, veja, se isso lá é maneira de pensar?

Olha, entender que um filho é como é e tentar saber lidar com isso é cansativo, mas, desistir nunca! 

Ele é uma criança maravilhosa, inteligentíssimo. Este, entretanto é o meu maior problema: a inteligência dele. Educar Peu requer uma firmeza que, mesmo para uma pessoa de natureza autoritária como a minha, é puxado! Eu tenho que me desdobrar e ser mais criativa do que ele. Uma coisa que aprendi é que não adianta ser dura, tenho que ser firme, mas, lidar com o lúdico para atingí-lo com eficiência. Ele se diverte com as histórias que criamos juntos. E os personagens que sempre são características nossas? Vejo quanta riqueza ele tem dentro de si. Em meio às histórias, consigo mensurar e ter um feedback do que ele apreende em nossa relação. Mesmo assim, não entendo o comportamento dele na escola e diante de algo que sai do controle dele. Fica irritado e agressivo. Ele não adimite estar errado. Daí, me dizia que não queria escrever o nome porque ficava feio. Expliquei que não é feio, é a letra de quem está aprendendo. Como a professora e a psicóloga me explicaram, devo deixá-lo escrever do jeito dele. E está melhorando. A gente pensa que ajudar um filho é fazer por ele... que nada, ajudar um filho é estimulá-lo a superar suas limitações. 

Aos poucos, ele está entendendo que um comportamento agressivo afasta as pessoas que amamos e que nos amam, porque ninguém quer ser atacado o tempo inteiro. 

Essa noite, ele dormiu sem o travesseiro dele de estimação - não o larga para quase nada... - e eu disse que o travesseiro estava triste com o comportamento dele na escola e foi ver a mãe, dizendo que só voltaria se ele melhorasse o comportamento. Meu Deus! Pedro chorou, com tanto sentimento. Me mantive firme. O pai quase cedeu. Eu pedi que me deixasse tentar e o pai concordou. Até escrever bilhete para o travesseiro voltar ele quis. Para quem estava com preguiça de escrever... Não foi fácil ver o sofrimento e dor em suas lágrimas, mas, se a gente se deixar levar por essas emoções passageiras, não alcançamos um nível de pensamento mais forte que é ver meu filho se encontrar e saber lidar com as perdas por conta do seu comportamento. Certa ou errada nunca saberei... Entre mãe e filho não há como ter essa fórmula de sucesso, tipo "não há bônus, sem ônus". Minha mãe nunca teria feito isso conosco... Outra mãe, também não faria. Outra faria. Só vivendo nossa realidade é que podemos saber o que deve ou não ser feito. 

Engraçado foi ele me dizer: "mãe, pensei numa coisa: travesseiro não tem dinheiro..." e eu, fingindo não entender, perguntei: "para quê dinheiro, filho?" e ele, na bucha: "ele não tem como comprar o 'ingresso' do avião... como ele foi para a casa da mãe dele?". Aha! Mãe tem que estar pronta para tudo, né? Eu respondi: "e quem disse que ele foi de avião para a casa da mãe? No país dos travesseiros é diferente". Ele se deixou levar e viajou: "país, não, no MUNDO dos travesseiro. Eles moram em outro planeta e vêm para cá para cuidar das crianças, abraçar, dar carinho...". Sei que veio, ficou abraçado comigo, como ele gosta, e me disse: "mãe, eu amo muito você e meu pai". Fechou os olhinhos e cedeu ao sono, sem o travesseiro. Ah, expliquei que o amigo travesseiro vai voltar, assim que ele melhorar o comportamento e ele me disse: "já ia ficar chateado com ele, mas, entendi: depende de mim, né?". Bom, se estou certa ou errada, não tenho como saber, mas, que tocou nele, tocou. E esse era meu objetivo.

O mundo de uma criança é muito maior do que o mundinho das "pessoas grandes". Leio o "Pequeno príncipe" para ele e estou gostando e aprendendo como ele. Li quando era criança. Li depois de adulta. Mas, ler para Peu tem outro sabor. Ver como ele curte nossos momentos de leitura é tudo de bom! Eu penso que isso será mais forte do que o temperamento dele. O pai dele, uma prima de segundo grau do pai também eram assim, tinham essa agressividade e agitação e hoje, nem parecem... O que sei é que estou ao lado dele e orientando-o da melhor maneira que consigo, com entrega, dedicação e cuidando para não cobrar dele um retorno. Vejo mães que se dedicam falarem: "eu faço tudo por meu fiho..." num tom de que: "espero que me retribua...". Eu digo a Peu: "tudo que eu quero é que você seja feliz e ninguém pode ser feliz levando tristeza para ninguém.". Eu acredito piamente que ninguém pode fazer ninguém feliz, que isso é estado de espírito, mas, se você alcança esse estado, com certeza, ajudará muita gente a ser, também. Ninguém pode ensinar o que não tem. Quando falamos em amor, falamos em amor verdadeiro, que quanto mais dá, mais tem. Honestidade e clareza fazem parte da nossa relação. E eu amo muito o meu filho. Mas, de nada adianta se eu não souber me amar como devo. 

É isso, vivendo e aprendendo que não existe perfeição. Se eu fosse uma mãe perfeita, eu não existiria, porque não existe essa mãe perfeita, todas somos humanas e ser humano já traz essa característica da imperfeição de sempre ter algo a aprender.

Saudações maternais para as mães reais,


Pat Lins.

segunda-feira, 12 de março de 2012

15 MIL VISITAS

Gente, estou muito feliz!

Tenho um carinho enorme por esse cantinho virtual, tão real para mim. Aqui, aprendo a ser mais mulher, mais humana, mais mãe. Busco ser uma mãe consciente, bem como uma pessoa mais consciente. Nunca tive o intuito de escrever verdades, apenas, uso o meu direito de expor meus pensamentos. E isso virou uma troca muito rica, para mim. Conheci diversas mães, nesse universo dos blogs maternos. Tenho me tornado uma mão ainda mais apaixonada pelo filho que tem. Tenho encontrado forças para que continue a tentar dar uma educação mais moral, mais ética e uma boa formação de caráter para ele. 

Mas, ver que outras 15 mil mães compartilham dessa mesma idéia me fez ver que essa troca tem sido enriquecedora para mim!

Obrigada a cada visitante! Que continuemos a nos encontrar aqui, nesse canto. Continuem enviando suas sugestões, porque este espaço já começou a ser o que veio para ser, um espaço para "Mães" na prática. E todas essas mães, na prática diária de se buscarem ainda mais, fazem desse espaço um ponto de encontro mais do que especial.

Obrigada!
 
Saudações maternais,

Pat Lins.

sábado, 10 de março de 2012

2 ANOS "MÃES NA PRÁTICA"

Mais 1 ano! 2 ANOS DE MÃES NA PRÁTICA! 

Recebi, pelo facebook, essa mensagem linda e pensei em compartilhar, para celebrar essa data!

quarta-feira, 7 de março de 2012

APRENDENDO PARA ENSINAR UM ESTUDANTE


Pedro é um menino maravilhoso e inteligentíssimo - essa parte não é papo de mãe coruja. Só que ser sabido não é o suficiente. Ele tabém é teimoso e se coloca de igual para igual com os adultos. Lidar com isso dá um trabalhão, porque toda hora tem demanda para lidar.

Ele entrou na fase de ter que desenvolver a coordenação motora fina e, a mim, parecia um desafio sem fim. Mas, estou aprendendo a ver que ele é assim e, de alguma maneira, preciso saber como lidar e lidar. 

Ontem, tive o meu primeiro quase progresso ao sentar com ele para fazer o dever de casa. No início, eu segurava na mão dele e o ajudava a fazer. Me fora muito bem sugerido que não fizesse isso, para que ele desenvolva a autonomia e trabalhe a coordenação motora fina. Conversei com ele e, logo de cara, relutou e insistiu: "segura a mão do seu tchutchuco, mamãe". Como entendi que ele precisa superar esse desafio nele, reafirmei que não seguraria e que ele é capaz de fazer sozinho - falei com tom firme e com a segurança de que ele é capaz. Ele me disse: "tá feio, ó!". E eu lhe disse que todo começo é feinho, mas, com a continuação vai melhorando. Vi que criamos mais um vínculo onde eu tive que entender que isso é dar força ao filho e, para isso, preciso estar convicta. Creio que essa convicção que se instalou em mim favoreceu. Eu não me vejo como mãe má, mas, como mãe orientando e apoiando o filho a crescer. Ontem, ele se sentou para fazer a tarefinha e nem me pediu para dizer as letras, ou escrever num papel a parte para ele copiar. A professora dele me orientou que, durante a atividade, lembrasse a ele que ele preenche o cabeçalho todo dia e era só ele olhar o anterior para lembrar. Explicada essa parte, ele se virou, na dele. Já não estava sentada ao lado dele. Levantei e disse que iria ao sanitário enquanto ele fazia a tarefa dele e ele fez. No que ele não sabia, m chamava e perguntava: "você pode fazer um favor de me mostrar como é que eu faço o número 6? O meu tá saindo muito feio". Peguei minha agenda e deixei perto dele. Escrevi o "6" debaixo do "6" da data e ele só observou. Foi lá e fez sozinho. Ele conhece os números, mas, não conseguia fazer aquele número. Achei muito legal ele se mostrar querendo fazer. Teve interesse. Já não queria mais que segurasse sua mão. Levei quase um mês segurando a mão dele... e precisaram de dois dias para ele fazer sozinho e aceitou. Como a professora me explicou, ele precisa entender que ele é um ESTUDANTE e assumir esse papel. Pensei: "meu Deus, mais coisa!" e dei risada de meu pensamento bobo. De fato, muito mais coisa. 

Quando a getne quer que um filho cresça, a gente precisa crescer também. Cada novidade, cada novo desafio é difícil, sim, mas, estamos juntos. Porém, cada um com seu papel. Aos poucos, vamos aprendendo e ensinando, assim como nossos filhos estão aprendendo e nos ensinando.

Pat Lins.

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